sexta-feira, 13 de setembro de 2024

UM SETE DE SETEMBRO DIFERENTE-Germano

 








Sete de setembro de 2024,    a exemplo do ano passado, assistimos não a um desfile estudantil em Mata Grande, mas a uma missa na Serra da Onça em comemoração aos cento e um anos da Capela. Desta feita, concelebrada pelo Padre Marcelo João da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição e pelo Padre Joelder Pereira, mata-grandense da gema, pároco   da freguesia de Água Branca.

Iniciamos a subida da serra por volta das seis horas da manhã, com um número razoável de fiéis comandado pelo Terço dos Homens que vem se destacando na organização dos eventos, com melhorias para a segurança de todos.

Este ano  já tivemos  a presença de bombeiros que improvisaram uma corda para evitar que alguém pudesse escorregar nas pedras e tombar. Tivemos também no sopé da serra a presença de uma ambulância para dar socorro em quaisquer tipos de eventualidades.

A propósito da missa, a homilia foi proferida pelo Padre Joelder que  relembrou os tempos de adolescentes quando subia a serra com muitas dificuldades.

Naquele momento, jamais poderia imaginar, que como padre, estaria a dar ensinamentos bíblicos aos conterrâneos e amigos ali presentes em uma montanha, o que nos fez lembrar do Sermão da Montanha, afinal, a missa era campal.

Os irmãos do Terço dos Homens prepararam também uma linda homenagem ao irmão Elias Lima que nos deixou em trágico acidente. Era um irmão atuante e na missa do centenário estava conosco.

No decorrer da missa, houve os agradecimentos a Daniel Malta, bisneto do construtor da capela, Antônio Roiz de Albuquerque, o saudoso seu Antônio Rodrigues, como era conhecido. Este por sua vez, já trouxe o pai Sebastião Malta (Sebastiãozinho), pessoa que não via há muitos anos e foi meu contemporâneo, quando adolescentes.

Usando a palavra, Sebastião prometeu implantar um corrimão nas partes mais íngremes da subida para dar maior segurança as pessoas.

Ao retornar para casa, eis que chega de Maceió, o meu irmão Hildebrando com a família. O filho Rogério e o genro  Wellington manifestaram o desejo de conhecer a Serra. E lá vou eu novamente escalar a serra com os dois, desta feita, como cicerone. Subir a serra uma vez já é por demais cansativo  imagine duas vezes no mesmo dia. Porém, não senti dores nas pernas nos dias seguintes, graças a Deus e ao padroeiro Santo Antônio.

 

 

 

 

terça-feira, 3 de setembro de 2024

NA VELHICE TUDO MUDA - Germano

 


Muitas mudanças  acontecem no cérebro  das  pessoas com o passar dos anos, mas  as memórias antigas,  e os nomes dos antigos amigos sempre vem à tona. Entretanto, as memórias recentes são facilmente esquecidas, assim como objetos, nomes dos amigos e coisas, isto passa  a preocupar os familiares.

Os especialistas  recomendam que se faça muitos exames para verificar quais as vitaminas que estão em declínio, entre outras alterações que na idade naturalmente aparecem.

Para manter o cérebro ativo é de bom alvitre, fazer exercícios físicos e mentais e continuar  trabalhando em todos os sentidos, afim de evitar o sedentarismo.

Nos últimos anos, eu, particularmente, tenho notado um certo tremor nas mãos, vez por outra, esquecendo o nome das pessoas e mesmo o nome das coisas que corriqueiramente manuseamos.

Naturalmente vamos assimilando mudanças que no passado recente não existiam.

Por fim, temos que adotar o conformismo como meta a ser atingida, sem ressentimentos, pois as sequelas das anormalidades deixadas pela chikucunha e COVID-19 etc., são inerentes da idade.

Portanto, vá se acostumando, pois como dizem os entendidos, até os quarenta tudo é por demais bom.

 

domingo, 1 de setembro de 2024

MINHAS VARIADAS PROFISSÕES – Germano

 


Ainda muito jovem fui agricultor, depois garçom de bar, depois Secretário da Associação dos Produtores Rurais de Mata Grande e também da Associação de Proteção a Maternidade e a Infância de  Mata Grande.

Por vários meses locutor da Rádio Educadora de Mata Grande e logo depois Secretário da Prefeitura Municipal de Canapi-Al.

Neste período, já com dezoito anos me submeti a um concurso público no Banco do Nordeste do Brasil S/A. Então, no dia 27.09.1965, portanto, a sessenta anos ingressei como Praticante de Escritório, em mais dois anos, fiz concurso interno para Escriturário e assumi várias funções ao longo da carreira.

Em 1968 assumi a Chefia de Setor de Serviços, depois Gerente  Geral de Agências,   cargo no qual me aposentei em maio de 1996.

Como chefe de setor fui instalador da Agência de União dos Palmares e como Gerente fui instalador da Agência de Santana do Ipanema. A partir de 1992 voltei para Mata Grande como Gerente e em seguida fui transferido para Neópolis – Se., onde me aposentei no ano de 1996.

Após a aposentadoria, voltei para as minhas origens de agropecuarista ou melhor dizendo, pequeno produtor rural, como somos chamados atualmente. Todavia  após dez anos na pecuária leiteira fui nomeado Gerente de Ciretran. Neste período fiz vestibular para Direito e me formei. Hoje sou bacharel em Direito, todavia, não exerço a profissão.

Acontece  que durante anos, como agropecuarista e dono de casa , passei, por conta própria a exercer outras atividades profissionais, concorrendo  assim com verdadeiros trabalhadores do ramo, como por exemplo: Aprendi, como amador, as profissões de eletricista, encanador, motorista, pintor de paredes, portas, fotógrafo, historiador e provavelmente a de escritor de livros, um projeto ainda em andamento.

Com o passar dos anos a idade chegando, viemos residir em Maceió. Eu e Icléa, sozinhos em um apartamento. Devido os constantes deslocamentos, dispensamos a figura da empregada doméstica. Resultado: passei a fazer o café da manhã e a lavar pratos. Eis mais uma profissão para o meu currículo.