Não havia trânsito de carros.
Senhoras e raros idosos abriam
suas portas e defronte sua calçada já obtinham verduras poucas (pimentão,
alface , tomate, chuchu , cebolinha). Frutas eram limitadas conforme a estação.
Sacas enormes em pé de feijão mulatinho, de corda , farinha milho, espalhavam-se até o sinuca de seu
Vieira .
Na Rua chamada de Baixo enfileiravam-se barracas de quinquilharias e
calçados e roupas embrionários das futuras lojas de butiques hoje cultivadas.
E alongava-se a diversidade de
bancas de alfenins, rapaduras, roletes
de cana e petiscos de guisados de
galinha, tapiocas de coco,
quebra-queixo.
Ah tempos e Agnelo chamado Bobinha a bradar impropérios
por tudo: BOBA PESTE !!
Chegava-se ao final da rua
quase junto ao Fomento onde havia
açougue de carnes de boi , carneiro , ovelhas, porco.. E uma CACHORRADA
infernal entre os transeuntes .
O cheiro do pão crioulo
incensando as casas , a chaminé da padaria de seu PANTA subindo a rua Nova.
Não mais temos Peru baixeiro,
Dorotilia, imensa assustando a criançada,
Vilar discursando num dia de procissão, Julia Gringa com seu pote
d'água. Edite ainda continua grávida a cada Estação??
Saudades do quarteto da
CARROÇA DO LIXO, O BOI DE ZE GRILO.
Uma feira muito grande que de tudo ofertava.
ResponderExcluirHoje moro em outro estado e a lenda é que até bala tem na feira.