domingo, 17 de abril de 2022

A PALMATÓRIA – Germano

 


Esta semana conversávamos sobre a mudança havida na forma dos professores ministrarem aulas, então, falou-se sobre a palmatória. O dicionário diz que palmatória “é  um substantivo feminino, uma pequena peça circular de madeira com cinco orifícios dispostos em cruz e com um cabo, a qual servia nas escolas para castigar.”

Justamente, relembramos que a professora colocava cinco ou seis alunos sentados em um circulo e começava o estudo das contas de somar, multiplicar, diminuir e dividir. Então um começava a perguntar  quanto era  7 vezes 5. Tinha que dizer 35,  Se errasse  estirava a mão para que o inquiridor pudesse lhe bater com a palmatória. Doía muito, porém ao chegar em casa tinha que estudar,  decorar a tabuada para se vingar da palmada. Interessante é que quando o  colega era amigo a palmada era devagar, porém quando havia alguma rixa, a mão que batia descia com  bastante força.

Os mata-grandenses devem lembrar das professoras da época, que usavam a palmatória e também a régua para castigar os alunos mal comportados ou preguiçosos para estudar.

Hoje, deparei-me com a expressão: “DAR A MÃO Á PALMATÓRIA, significa confessar ou admitir um erro, reconhecer que não tem razão. A palmatória é um antigo objeto de madeira formado por um cabo onde uma das extremidades é mais larga e geralmente arredondada.

Antigamente, ela era utilizada pelos professores para bater na palma da mão. Quando os alunos estavam errados, eles estendiam um dos braços com a palma da mão voltada para cima, de modo que o professor pudesse bater nela utilizando a palmatória. A origem da expressão faz alusão a antiga metodologia utilizada por professores, onde os alunos, ao admitir um erro, literalmente davam a mão a palmatória.

( Carla Muniz)”.


 

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