Esta semana conversávamos
sobre a mudança havida na forma dos professores ministrarem aulas, então,
falou-se sobre a palmatória. O dicionário diz que palmatória “é um substantivo feminino, uma pequena peça
circular de madeira com cinco orifícios dispostos em cruz e com um cabo, a qual
servia nas escolas para castigar.”
Justamente, relembramos que a
professora colocava cinco ou seis alunos sentados em um circulo e começava o
estudo das contas de somar, multiplicar, diminuir e dividir. Então um começava
a perguntar quanto era 7 vezes 5. Tinha que dizer 35, Se errasse
estirava a mão para que o inquiridor pudesse lhe bater com a palmatória.
Doía muito, porém ao chegar em casa tinha que estudar, decorar a tabuada para se vingar da palmada.
Interessante é que quando o colega era
amigo a palmada era devagar, porém quando havia alguma rixa, a mão que batia
descia com bastante força.
Os mata-grandenses devem
lembrar das professoras da época, que usavam a palmatória e também a régua para
castigar os alunos mal comportados ou preguiçosos para estudar.
Hoje, deparei-me com a
expressão: “DAR A MÃO Á PALMATÓRIA, significa confessar ou admitir um erro,
reconhecer que não tem razão. A palmatória é um antigo objeto de madeira
formado por um cabo onde uma das extremidades é mais larga e geralmente
arredondada.
Antigamente, ela era utilizada
pelos professores para bater na palma da mão. Quando os alunos estavam errados,
eles estendiam um dos braços com a palma da mão voltada para cima, de modo que
o professor pudesse bater nela utilizando a palmatória. A origem da expressão
faz alusão a antiga metodologia utilizada por professores, onde os alunos, ao
admitir um erro, literalmente davam a mão a palmatória.
( Carla Muniz)”.
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