sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

PRESÍDIOS ALAGOANOS - Germano



Brasília - DF.,12/12/2014.

Com  este título a Gazeta de Alagoas do dia 12/12/2014  fez uma publicação. A restrição diz respeito ao envio de presos do interior para a Capital, devido a superlotação existente nos presídios nela construídos.

Devido a isto, veio a minha mente a tão falada restauração da  CADEIA PUBLICA DE MATA GRANDE, prédio que abrigava os presos alcoólatras por pelo menos um pernoite, criminosos apenados pela justiça bem como de outros delitos de somenos importância. O fato é que detentos do município e de outros circunvizinhos não iam engrossar o número dos que estavam encarcerados  na Capital.

No que concerne a restauração, queiram ler os artigos já amplamente divulgados neste blog. A construção do monumental prédio foi com dinheiro da realeza, no século dezenove, o uso sempre foi do Estado de Alagoas, que depois que o deteriorou, o abandonou totalmente. A prima  Márcia Machado encabeçou um movimento para a restauração, todavia, até o presente não obteve o êxito desejado. Continua a esperança de que, o novo governador que assumirá em janeiro próximo se sensibilize com a causa. Necessário se faz, recomeçar toda a movimentação anterior, incluindo o prefeito  e os vereadores, haja vista que tudo depende da força política.

Um fato interessante e digno de ser novamente citado diz respeito a recuperação dos presos. Antes quem era incriminado, permanecia na Cadeia Pública, recebendo as refeições normais de casa, bem como a consideração dos outros presos e ainda, a visita  diária dos familiares ou mesmo a  semanal dos amigos que, aos domingos, após a missa, os visitavam e levavam o apoio da amizade. Aqueles presidiários quando cumpriam a pena, retornavam ao convívio social e familiar sem nenhum tipo de mágoa e bastante felizes. Hoje ao contrário, quando retornam da  Capital , normalmente, voltam  visivelmente embrutecidos, revoltados e  alguns, se tornam malfeitores especializados em várias diretrizes contrárias as leis vigentes no País.

Daí, torna-se salutar que, OAB, o judiciário,  governo municipal e vereadores juntem-se à sociedade para  exigir a restauração das antigas cadeias públicas nos vários municípios alagoanos, isto sim, evitará a demanda de presos do interior para os presídios de Maceió.

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