Maceió (AL), 22 de julho de 2011.
GUIOMAR MENDONÇA –
Uma das mulheres mais conhecidas na história matagrandense foi Dona Guiomar Mendonça, que residia na Praça da Matriz era irmã de Djalma Mendonça, renomado escritor da Monografia do Município de Mata Grande . Ela era uma excelente funcionária Pública, ligada ao Ministério da Viação, no entanto, trabalhava nos Correios e Telégrafos onde galgou uma boa aposentadoria. Nunca casou, porém, mantinha uma casa super arrumada, que chamava a atenção de quem a visitava. Todos os anos, arrumava na sala da casa , um presépio da natal que chamávamos de “ lapinha” com todos os Santos e Anjos possíveis, Reis Magos e também, a manjedoura, com todos os animais que vivenciaram o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, sem esquecer, obviamente, a estrela que norteou o caminho dos Reis Magos até a gruta de Belém.
No decorrer das novenas festivas a Nossa Senhora da Conceição , nossa Excelsa Padroeira, todos para lá se dirigiam para visitar a lapinha. A visita era a complementação de uma festa que enaltecia a todos e a anfitriã, tinha a maior satisfação em receber a todos, pois muitos até lanchavam, além das boas conversas.
Aos domingos após a Santa Missa, muitos também, freqüentavam a casa, um atenuante, todavia, deixava a alguns um tanto quanto nauseados. A dona da casa, por ser solteira, resolveu criar uma raposa como animal de estimação e esta, não obstante toda a limpeza com banhos, talcos, loções e outros cuidados, exalava o seu cheiro característico de animal selvagem, mesmo que, domesticado.
De Dona Guiomar conta-se inúmeros casos, um entretanto, ficou gravado na memória dos conterrâneos: Contam que certo tempo ela adoeceu e teve que ser internada em um hospital e depois de muito tempo, quando recebeu alta, notaram que atrás da porta do quarto estava escrito o seguinte verso:
“ Adeus hospital da fome,
nunca mais eu piso em tu,
criei ferrugem nos dentes
e casa de aranha no ...”
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