A ÁGUA - Germano
Brasília (DF), 14 de agosto de 2014.
A água é formada por dois átomos de
hidrogênio e um de oxigênio é o famoso H2º, muito abundante no planeta e especialmente em nosso
País, pois o Brasil, perde apenas para o Canadá, onde tem muita água congelada.
Ela favorece a vida em todos os sentidos, desde a formação da vida como também
a evolução.
Existe mais ou menos setenta por cento de água no planeta, embora
seja a maior parte com muito sal, mas nos rios e lagos ela é potável. Existe
ainda muita água na atmosfera e nos lençóis freáticos, afora as que estão em
estado sólido, que constituem os polos da terra.
A água não é inesgotável como
pensamos, a população mundial cresce assustadoramente e com ela o incremento do
consumo e, inexoravelmente, tende a acabar. O Brasil tem bastante água doce,
porém, já dá sinais de excassez em diversas regiões.
Costuma-se dizer que sem energia a
pessoa consegue se sobressair, todavia, sem a água é impossível, pois em todas as atividades depende-se da
água, desde o acender da luz, da escovação dos dentes, do café ao lava a louça,
portanto, ela é indispensável ao nosso modo de viver e, os humanos ainda não se
deram conta que, a não utilização de
modo consciente trará enormes
consequencias no porvir.
Aqui em Brasília, lugar onde a água
corre em abundância nos córregos existentes, devido aos incontáveis condomínios
com seus poços tubulares, a excassez já dá mostras da falta de água no subsolo.
Alguns já estão praticando o racionamento, demonstrando uma preocupação com o
esgotamento dos mananciais.
No nordeste brasileiro, o sertanejo,
acostumou-se a sua inexistência,
principalmente nos períodos de seca, ocasionadas pelo tão falado El Nino. O
suprimento depende dos carros pipas. O sudeste, por sua vez, está atravessando
a sua pior crise, devido a falta de chuvas que abastecem os rios e outros
mananciais causando prejuizos incalculáveis a agricultura e as cidades.
Relembrando tudo isto, vem o caso
das serras matagrandenses, onde existem várias nascentes, duas delas
(Fonte do Cumbe e do Urubú) com capacidade de vazão extraordinária, pois
superam os dez mil litros por hora em alguns períodos do ano. Lí no jornal Cada Minuto de hoje que a Secretaria
de Recursos Hidrícos do Estado está recuperando nascentes nas cidades de Mata
Grande e Água Branca. Particularmente, sou proprietário de uma nascente que
corria pela estrada e atualmente está sem água e como esta, muitas estão
desativadas, quer pelo mau uso, quer pela seca que castiga a região. Quiçá, os
poderes públicos possam recuperar indistintamente, sem os tradicionais
apadrinhamentos políticos, todas as nascentes existentes.
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