quarta-feira, 26 de junho de 2013

DICAS DE SAÚDE: O Mal do Alumínio


                                O MAL DO ALUMÍNIO NO SEU ORGANISMO





ALUMÍNIO

ÚTIL E MORTAL - Dr. Sérgio Teixeira

Se seu cabelo está caindo, desconfie do alumínio...Este metal, quando está excessivo no organismo, provoca grande oleosidade no couro cabeludo, que vai sufocar a raiz dos cabelos.

Usar xampus contra a oleosidade ajuda, mas se você não eliminar a causa, vai perder muito cabelo. Muitas vezes, a queda de cabelos vem acompanhada de dormências ou formigamentos quando se fica na mesma posição (com as pernas cruzadas, por exemplo).

Além dos seus cabelos, todo o seu organismo está sendo prejudicado: o alumínio deposita-se no cérebro, causando o mal de Alzheimer (esclerose mental precoce) e expulsa o cálcio dos ossos, produzindo a osteoporose.

Esse cálcio vai se depositar em outros lugares, produzindo bursite, tártaro nos dentes, bico de papagaio, cálculos renais...

E também vai para dentro das suas artérias, estimulando a pressão alta e a possibilidade de isquemias cardíacas (infarto), cerebrais (trombose) e genitais (frigidez e impotência).

Níveis tóxicos de alumínio no organismo podem levar a cólicas, distúrbios gastrointestinais, dificuldades no metabolismo do cálcio, nervosismo extremo, anemia, dor de cabeça, diminuição do funcionamento do rim e do fígado, esquecimento, enfraquecimento dos ossos e músculos.

Para o Dr. Mauro Tarandach, da Sociedade Brasileira de Pediatria, está bem claro o papel do alumínio nas doenças da infância, graças ao avanço da biologia molecular no que tange ao papel dos oligoelementos na fisiologia e na patologia.

Os sintomas clínicos da intoxicação por alumínio nas crianças, além da hiperatividade e da indisciplina, são muitos: anemia microcítica hipocrômica refratária ao tratamento com ferro, alterações ósseas e renais, anorexia e até psicoses, o que se agrava com a continuidade da intoxicação.

Atualmente se utiliza a biorressonância para avaliar o nível do alumínio e outros metais. O método é muito menos dispendioso, podendo ser utilizado no consultório ou na casa do paciente.

E como o alumínio entra no organismo?

Através das panelas de alumínio, por exemplo, que vêm sendo proibidas em muitos países do mundo.

Na Itália, famosa por seus restaurantes, nenhum deles pode usar essas panelas, devido à proibição do governo italiano.

É que as panelas de alumínio contaminam a comida intensamente.

Para você ter uma idéia: pesquisa da Universidade do Paraná demonstrou que as panelas vendidas no Brasil deixam resíduos de alumínio nos alimentos que vão de 700 a 1.400 vezes acima do permitido.

Isso só ao preparar a comida. Se esta ficar guardada na panela por algumas horas, ou de um dia para o outro, este valor pode triplicar ou quintuplicar.

Viu por que vale a pena trocar de panelas?

Mas não é só. Sabe as latinhas de refrigerantes e cervejas, hoje tão difundidas no Brasil?

Pesquisa do Departamento de Química da PUC demonstrou que elas não são fabricadas de acordo com os padrões internacionais.

Em conseqüência, seu refrigerante predileto pode conter quase 600 vezes mais de alumínio do que se estivesse na garrafa.

E além do alumínio, foram demonstrados pelo mesmo estudo mais 12 outros metais altamente perigosos para a saúde nessas latinhas, como o manganês, que causa o mal de Parkinson, o cádmio, que causa psicoses, o chumbo, encontrado no organismo de muitos assassinos, e outros.

Prefira SEMPRE as garrafas, OK?

Descoberto em 1809, o alumínio é um metal muito leve (só é mais pesado do que o magnésio) e já foi muito caro. Naquela época, Napoleão III, imperador da França, pagou 150 mil libras esterlinas (mais ou menos 300 Mil reais) por um jogo de talheres de alumínio.

Esse metal tem espantosa versatilidade, sendo utilizado em muitas ligas metálicas.

Depois do aço, é o metal mais usado no mundo, seja em panelas, embalagens aluminizadas, latas de refrigerantes e cervejas, antiácidos e desodorantes antitranspirantes, assim como vasilhames para cães e gatos comerem e beberem.

Nestes, pode causar paralisia dos membros posteriores que leva ao sacrifício precoce dos animais. ..

segunda-feira, 24 de junho de 2013

VULTOS MATAGRANDENSES -José Lúcio Alves Bezerra -


 
 
 
 
 
 
 
 
 
"JOSE LÚCIO ALVES BEZERRA  ( Vovô Zé Lúcio ) – Márcia Machado


"Vovô tinha estatura elevada, cabelos lisos, sobrancelhas grossas, semblante inquieto e hábitos simples. Dormia cedo para  cedo acordar firme nas decisões e alegre no bom viver, assim era vovô Zé Lúcio. Contador  de  causos  reunia os amigos no final de tarde na calçada da venda e ali contava as histórias das  botijas que descobrira cheias de moedas de ouro  guardadas no  cofre de sete segredos e das visagens que apareciam em noites enluaradas, das pessoas que havia conhecido durante as viagens que fizera por este mundo de meu Deus.
Estes causos de final de tarde aguçavam a minha curiosidade e alimentavam as minhas fantasias infantis. Ansiosamente, eu aguardava que os amigos se retirassem para que me fossem mostrados os potes de moedas de ouro recuperados das botijas. De nada adiantavam suas pacientes argumentações de que os potes de moedas de ouro existiram apenas nos causos. Só após ver aberto o cofre dos sete segredos minha curiosidade se amainava.

Hoje, avalio que foram essas tardes iluminadas pela sua presença e seu prosear que me transformaram numa leitora de livros e de  gente. Nos livros busco histórias que me transmitem a alegre curiosidade daqueles tempos idos.

Nas  pessoas busco a despretensiosa generosidade que fazia com  que   o Senhor, Vovô emprestasse dinheiro aos que viajavam em busca de dias melhores ou que compassem objetos  sem serventia, apenas para ajudar alguém, ou ainda  que oferecesse pernoite e alimentação a grupos de retirantes que, castigados pela seca caminhavam a procura de lugares sem fome. A imagem dessa procissão de rostos desconhecidos, fatigados e silenciosos permanece nas minhas retinas até os dias de hoje.

Quando “mãe veia” reclamava do perigo de abrigar em casa pessoas desconhecidas, sua resposta era sempre a mesma.

-Você não sabe o que é andar pelo mundo  sem encontrar guarida.

Ah Vovô Zé Lúcio... fosse eu capaz de escrever sobre o que você  representou na minha vida e  na de muitas outras pessoas, certamente produziria uma enciclopédia aonde deixaria  registrado em meio as histórias contadas a seu respeito, atos de nobreza, generosidade e retidão de caráter.
Não é por acaso que até hoje, passados mais de quarenta anos de sua partida;  ainda  encontro pessoas que dão testemunhos muitas vezes com lágrimas nos olhos; da sua ajuda generosa que ajudou a transformar suas vidas; todos os adjetivos que conheço não são suficientes para lhe descrever e mostrar  aos que não lhe conheceram que foi você. Por isto finalizo dizendo:

VOVÓ ZÉ LÚCIO, VOCÊ FOI UM GRANDE HOMEM, QUANDO EU CRESCER
QUERO SER IGUAL A VOCÊ!!!!!!!!!!!!! "


NOTA DO BLOG: O texto foi escrito pela prima Márcia Machado , foi republicado  atendendo um pedido do seu afilhado Beto Barbosa. Na  segunda foto  sentados em cadeiras na calçada, Tio Zé Lúcio e seu João Felix.  O tio teve como pai  Lúcio Alves Bezerra e Adelaide Bandeira de Mello nasceu no Sítio Barreiros (Cafundó), zona rural do município de Mata Grande (AL). Casou com Maria Alves Machado e foram pais de Marinete e Maristela.

 

quarta-feira, 19 de junho de 2013

ORGULHO DE SER MATAGRANDENSE - Fagner -


 
 
 
 
 
                            ORGULHO DE SER MATAGRANDENSE

Ah! Morar em Mata Grande é ter o privilégio de viver bem. É elevar a autoestima após conferir sua beleza. Ela é bem diferente, pois possui um potencial incrível que poucas cidades têm: um jeito que fascina. As montanhas que lhe cercam com destaque para a Serra da Onça, o clima ameno, as ruas de pedras e o casario antigo que sobrou lhes dão um charme especial que quem vê se apaixona. No topo de cada serra, em diferentes ângulos, se aprecia paisagens diferenciadas e encantadoras. Se contempla o horizonte infindo. Ah! Até parece que um tapete verde se desenrola pelas montanhas e a cada escalada se descortinam paisagens deslumbrantes. No período do inverno, quando o frio predomina, tudo é perfeito! Uma neblina bem alva, como a brancura da neve envolve as ruas e encobre as montanhas qual um cobertor de lã, agasalhando quem tem frio. Aqui a própria natureza se encarrega de recolher a chuva, a neblina e o frio fazendo iniciar um novo espetáculo; pela manhã o brilho do sol resplandece nas pedras da Serra da Onça, parecendo que a prata, um metal tão valioso escoa pelas fendas das rochas sem que alguém a perceba. Mata Grande! O oásis, a maravilha do sertão! É nela que a natureza se revela como uma obra de arte, desenhada pelo próprio Criador. É nela que um povo alegre, gentil e hospitaleiro encanta e contagia a sua alegria aos seus visitantes deixando apenas saudades e nada mais. Ela é o orgulho para quem a admira e o bem para quem sabe possuí-la. Sua história é contada por muitos e escrita por cada um de nós. Assim é Mata Grande – Nosso berço, nosso chão.



Autor: Fagner
 
NOTA: Republicado a pedido.



 

VULTOS MATAGRANDENSES - Antonio Barbosa da Silva




Maceió (AL), 19 de junho de 2013.




                                              ANTONIO BARBOSA DA SILVA

 

Nasceu em Mata Grande, no Sítio Gato do Rosário no dia 08/01/1922, filho de João Barbosa da Silva e Júlia Vieira Lucas. Iniciou sua carreira como agricultor, sendo leiteiro e depois vendedor de tecidos na loja de Pedro Ferreira Vilar (Seu Vida), após casar, passou a ser sócio e depois dono da loja de Santa Cruz do Deserto, ingressando posteriormente no ramo de cereais.


O seu pai, JOÃO BARBOSA DA SILVA , nasceu no dia 20.04.1892 em Brejão – Bom Conselho – PE., era filho de Francisco Barbosa da Silva e Maria Felismina, sendo  João Barbosa, descendente de uma família  que veio da Alemanha e se radicalizou em Pernambuco. João Barbosa chegou em Mata Grande por volta de 1910 e casou com Júlia Vieira Lucas, nascida em 16.01.1899, ela, filha de Manoel Lucas do Nascimento e Perciliana Vieira Brandão.

 

Tiveram nove filhos (José, Maria, ANTONIO, Natalício, Otacílio (meu sogro, grande fazendeiro , comerciante que,  também, foi vereador), Luzinete, Pedro, Manoel e Francisco Barbosa da Silva, formando daí a grande família BARBOSA de Mata Grande, cujos descendentes, incluindo, netos, bisnetos, tetranetos, genros, noras e outros agregados ultrapassam e casa das quinhentas pessoas que hoje se dividem entre Maceió , São Paulo, Recife, Belo Horizonte e outras localidades.


Voltando a Antonio Barbosa da Silva, casou em com Rosalva Vieira Brandão (Dalva Brandão) constituindo uma família de treze filhos ( João Airton, José Adauto, José Ivaldo, Ivone,  Maria de Lourdes, Ivan, Francisco, Aparecida, Antonio Roberto, Adeilton, Fátima e Glaucio.

 

Antonio   Barbosa foi um dos maiores fazendeiros do município, comprou a fazenda Curral de Fora, por recomendação de Seu Vida, trazendo na época um belo exemplar de touro da raça nelore. Foi também, grande comerciante, tendo a sua base no distrito de Santa Cruz do Deserto, onde, desde 1954 passou a ser autoridade, quer como sub-delegado distrital, quer como vereador, onde se elegeu por diversas vezes,  quer como candidato a vice-prefeito do então candidato Luiz Celso Malta Brandão e, por volta de 1969 foi eleito prefeito de Mata Grande, apoiado pelo oposicionista Cristiniano Fortes Nunes onde governou de 1970 a 1973 , contra a oligarquia da família Malta. Era um homem destemido, porém, pacato e respeitador, não  registrando fatos que desabonassem  a sua conduta de cidadão.


Um dos seus maiores feitos, foi iniciar a educação dos filhos em Campina Grande e Maceió, onde alguns conseguiram o diploma de nível superior (Maria de Lourdes, Francisco, Roberto e Aparecida). Construiu, quando prefeito, o primeiro matadouro público de Mata Grande ,abriu novas ruas na cidade , afora, algumas escolas municipais.


Tinha uma grande capacidade de liderança e junto com o pai mantinham a família sempre unida e defendiam  o interesse coletivo. Às quintas-feiras da Semana Santa tradicionalmente realizava um almoço no Sítio Gato do Rosário, onde morava João Barbosa. Com a presença de todos da família e uma enorme quantidade de convidados, após o almoço, as questiúnculas familiares eram sanadas e todas as mágoas, perdoadas e esquecidas.

 

João Barbosa e Júlia, Antonio Barbosa e Dalva, faleceram em Maceió, porém os sepultamentos ocorreram  em Mata Grande, após o que, as inimizades entre os membros da família não foram devidamente sanadas, ocorrendo um fato político inusitado. A família Barbosa que chegou a ter cinco candidatos a vereador em uma mesma eleição e conseguiu eleger três, hoje se encontra sem nenhum representante na Câmara.

 

 

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