segunda-feira, 18 de março de 2013

A SECA EM MATA GRANDE- Hélio de Guilé


A SECA EM  MATA GRANDE

A cada dia que passa

 aumenta  o sofrimento

 o verde amadureceu

 secou,  e se foi com o vento

 o gado  está se acabando

 com cavalo burro e jumento

 

Em nosso querido sertão

 é grande o sofrimento

 o sertanejo já vendeu tudo

 carneiro,  bode e jumento

 vaca comprada a dois mil

 hoje não vale nem quinhentos.

 

helio de guile
 
OBR.:  O Autor é vaqueiro e com o sofrimento da seca, surge como um novo poeta matagrandense. Sábado em Mata  Grande encontrei o Hélio e ele me falou sobre suas poesias e me autorizou a retificar  e publicar.

 

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