quarta-feira, 23 de abril de 2025

A SEMANA SANTA DE 2025 – Germano

 



      

Saímos de Maceió para passar mais uma Semana Santa em Mata Grande.

Imaginava que na quinta  feira Santa, como era a tradição, ir ao Monte Santo , participando  da Via Sacra, coordenada pelos Homens do Terço.

Todavia, resolveram mudar o  percurso da “Via Sacra”, em vez de rumar   para o Monte Santo,  seguir para a Serra da Onça, sob a Coordenação e participação também do nosso Vigário, o Pe. Marcelo João.

Se somente sob a coordenação dos Homens do Terço já  compareciam bastante fiéis, imagine com a presença do Padre. Foi por demais salutar poder estar presente.

Aqui, deixo um registro de agradecimentos ao Padre Marcelo, pela coragem e determinação em realizar na Serra da Onça, no dia 07.09.2023, a primeira missa do centenário da Capela de Santo Antônio, iniciando uma nova era, como também, este ano, coordenar também a Via Sacra.

Não posso também deixar de agradecer aos nossos irmãos que participam do grupo dos Homens do Terço em Mata Grande pela garra e determinação nas mais variadas atividades para o sucesso absoluto da “Via Sacra” desde as antecipadas reuniões  para os preparativos, e ainda , na limpeza dos matos e pedras,  na improvisação   de cordas nos locais de difícil acesso, visando a segurança dos fiéis, que este ano superou as expectativas.

Vale frisar que, antigamente, subíamos a Serra da Onça para rolar pedras, outros para  tomar vinhos, enfim, participações profanas.

Com o advento da parte religiosa, este ano não  avistei nenhuma garrafa de vinho, então, Santo Antônio, com certeza, ficou radiante.

Quiçá, doravante,  a nossa comunidade e os nossos representantes governamentais passem a ver a Serra da Onça como um lugar de orações e por que não dizer, turístico, face as suas belíssimas visões horizontais.

segunda-feira, 21 de abril de 2025

CANAPI E INHAPI - Germano

 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

CANAPI E INHAPI - Germano

Maceió (Al), 19 de setembro de 2012.

 

 

Canapi e Inhapi   em 22 de agosto de 1962,completaram 50 (cinquenta) anos de emancipação  política do município de Mata Grande. Tive a honra de ser o segundo secretário municipal  da cidade de Canapi, onde à época juntamente com a grande tesoureira e amiga Zefinha, administramos a construção da Prefeitura Municipal, cujo prefeito era  o Senhor João Alvino Malta Brandão.

Já o Inhapi era administrado pelo primo Wilson Laranjeiras Villar. Naquele tempo o que mais me chamava a atenção era o número de escolas rurais. Canapi com trinta e cinco, somente dezoito funcionavam e Inhapi apenas sete funcionavam normalmente, isto acarretava índices alarmantes de analfabetismo.

Com o passar dos anos nota-se que o Inhapi desenvolveu bastante enquanto que Canapi ainda depende do único trecho da BR 316 que ainda não foi asfaltado.

 

No  “Cada Minuto”   (Minuto do Sertão) li  a história das duas cidades as quais transcrevo:

 

“Histórias:

 

Inhapi - Encravada no sertão Alagoano, Inhapi um dos mais recentes municípios de Alagoas, em termos de povoamento, teve sua 1ª residência erguida em 1902, época em que o local era propriedade da família Moreira, que se instalou no lugarejo, erguendo uma fazenda.

Em seguida a Srª Margarida Vieira, grande proprietária, também se instalou no lugar. Nesse mesmo período o Sr. José Miguel passava por estas terras com sua esposa muito doente, que não resistindo faleceu debaixo de uma árvore, onde lá mesmo a enterrou e foi embora, voltando após algum tempo para a construção de uma capela no mesmo local que ela foi enterrada, edificada a obra, rumou para outro lugar. Após a construção da capela, deu início a povoação.

 

A cidade de Inhapi era chamada de Sítio Roçado pertencente à cidade de Mata Grande e o seu desenvolvimento populacional aconteceu por medo de Lampião, seu Virgulino Ferreira, rei do Cangaço, presença maciça da ignorância para uns e para outros defensor da população oprimida. Na época ele atacava muito Mata Grande, muitos moradores a procura de sossego saiam de sua cidade e seguiam para o Roçado em busca de uma nova vida e chegando lá, construíram suas casas para viver e encontrar a paz, e assim o Roçado crescia.

 

Em 1917, ficaria na história do futuro município, a primeira feira, que para sua realização teve a influência de um dos fundadores José Florentino Vilar, conhecido como Zeca Bêe  onde realizou num dia de domingo.

O sr. Zeca Bêe, foi casado com a Srª Maria das Virgens Vilar com quem teve apenas 1 filha chamada Eva Florentino Vilar. Dono de uma fábrica de algodão, no sítio Buenos Aires, Inhapi Al, nela descaroçava o algodão e fazia a lã que depois era transportada a cavalo para outra cidade para fabricar tecidos.

 

Ele construiu o primeiro açougue, matadouro, 1 bodega e muitas casas, construções realizadas antes da 1ª feira pois, o Sr. Bêe, muito rico, seu objetivo era vê o Roçado crescer e a feira realizada, contribuiu também para a construção da 1ª igrejinha deste lugar.

Nesse ínterim, chega ao roçado o Coronel Ângelo da Jia, homem ambicioso, que a exemplo de Zeca Bêe e de outros construiu um armazém onde comprava e vendia algodão, no Roçado , construindo uma casa para a família, o Srº Ângelo era também amigo de Lampião.

 

Após a feira, as notícias sobre a povoação a que se formava chamaram a atenção de moradores de regiões vizinhas, e, em pouco tempo, muitos já estavam residindo no lugar.

 Foram as famílias de Manoel Pereira Lima, conhecido como Nezinho Pereira, casado com a senhora Aurora Alves Lima , com ela teve 4 filhos legítimos uma filha de criação, construiu uma casa comercial, dono da padaria, nomeado mais tarde subdelegado.

 

A família de Pedro Ferreira Vilar 1918, conhecido como seu Vida,  casado com a Srª Benedita Laranjeira Vilar, teve oito filhos, 4 homens e 4 mulheres, também comerciante, construiu a 1ª loja de tecidos morreu em 1996 com 102 anos.

 

O Sr. João Martins da Silva casou 3 vezes tendo 10 filho, grande proprietário de terras do Inhapi, considerado braço direito de Lampião, pois escondia Lampião em suas fugas em uma de suas propriedades, morreu com 93 anos.

 

-Teodorico Alves Bezerra, comerciante rico.

 

- Anselmo Bispo onde construiu a família KOIUPANKÁ.

 

- Cônego Sebastião Alves Bezerra. Pároco do município de Água Branca, família do Sr. José Florentino Vilar. (Zeca Bêe) era convidado a celebrar missas na Igrejinha do Roçado.

 

- Pedro Horácio estabelecendo a ordem local e o mesmo foi o 1º Subdelegado.

 

Esses foram os fundadores que contribuíram pela origem do município. Com o passar do tempo, outros moradores foram sendo atraídos para a região e logo, a região crescia, incrementando ainda mais a prática da agropecuária, sua maior atividade econômica. Pode-se dizer que foi a partir de 1917, época em que aconteceu a primeira feira-livre que a região começara a progredir ainda mais, sobretudo, começava sua maior transformação, basicamente foi o caminho para a povoação.

 

Canapi - Segundo dados oficiais do Governo do Estado de Alagoas, o atual município de Canapi teve origem de uma propriedade denominada Cavalo Morto, pertencente a Cipriano Gomes da Silva. A casa grande da fazenda situava-se onde hoje se encontra edificada a sede municipal.

 

Datam de 1948 os primeiros movimentos relacionados com a formação de um núcleo habitacional naquele lugar.

Quando Cipriano Gomes da Silva chegou, já residia, um pouco mais afastado do local, um outro morador, de nome Joaquim Tetê, considerado como o verdadeiro pioneiro na colonização de Canapí. Tanto é que a Avenida principal da cidade leva seu nome. Também, por volta de 1948, chegou a Canapí - topônimo dado devido ao rio que passa próximo a sede - o Sr. Luís Bastos, então funcionário do DNOCS, o qual tinha a missão de construir uma ponte sobre aquele rio, tendo em vista que os trabalhos de implantação da BR-316 estavam próximos.

 

Com ele chegaram diversos trabalhadores e logo se formou um aglomerado urbano. Foram construídos vários barracos e em pouco tempo o local apresentava aspecto de um próspero povoado. Luís Bastos ficou entusiasmado com a movimentação de Canapí e implantou uma feira aos domingos. Esta despertou a atenção de moradores da região e de lugares vizinhos.

 

Mata Grande, a quem pertencia o território, começou a olhar com ciúme o progresso vertiginoso de Canapí. Em 1956 foi edificada a primeira igreja do lugar, sendo o mesmo templo que hoje serve como Matriz, pois, em 1976, sofreu uma remodelação e ampliação. O movimento de emancipação política foi liderado por Eraldo Malta Brandão e Pompilio Brandão de Alcântara.

 

Sua autonomia administrativa foi alcançada pela Lei nº 2.461, de 22 de agosto de 1962, ocorrendo a instalação oficial a 20 de novembro do mesmo ano, desmembrado do território de Mata Grande.

 

Dados: Inhapi em Foco (Leia mais aqui) e Wikialagoas (Leia mais aqui)”

 

Alguns esclarecimentos me permito fazer:

 

ZECA BEIER – Como  chamava minha mãe Luiza Villar de Mendonça ou Zeca Beê como o denominam, era tio dela e chamava o Inhapi, jocosamente, de TRAMBECA e dizia que  ele ainda haveria de ser maior que Mata Grande. Queira ler matéria do dia 19.05.2011.

 

PEDRO FERREIRA VILLAR – Seu Vida – era primo de mamãe e pai do primeiro prefeito de Inhapi Wilson Laranjeira Villar, este, pai de Denilma Mendonça  Villar conhecida nacionalmente como Denilma Bulhões. Queira ler neste blog, reportagem sobre seu  Vida no dia 02.06.12.

 

TEODORO ALVES BEZERRA – Pai do  Cônego Sebastião Alves Bezerra e tio de meu pai Balbino Alves Bezerra – era casado com Zelina Mendonça . Sobre o  Cônego Sebastião tem uma matéria no dia 25.05.2011.

 

ERALDO MALTA BANDÃO – Foi prefeito de Mata Grande e Deputado Estadual por diversas legislaturas – Casado com Esmeralda Alves Malta –  Eraldo Malta foi o deputado estadual mais atuante que Mata Grande já teve. Ainda vou  procurar  a prima Esmeralda para juntos divulgarmos a biografia  e os fatos positivos deste grande conterrâneo.

 

 OBS.: A prima Clarinha , conterrânea residente  no Rio de Janeiro enviouo seguinte comentário:

 

 

Clara Luiza Lisboa Anache LÁ FALA QUE JOÃO MARTINS DA SILVA,TEVE 10 FILHOS E QUE CASOU-SE 3 VEZES.ESTE JOÃO MARTINS ERA O PADRASTRO DE MEU PAI,E PELO QUE SEI ELE TEVE MUITOS E MUITOS FILHOS,MAS SÓ CASOU-SE UMA VEZ COM MINHA AVÓ,SUA TIA ANNA ROSA VIEIRA DE SANDES.QUEM CASOU-SE 3 VEZES FOI NOSSO TIO THEODORO ALVES BEZERRA,IRMÃO DE "MÃE ROZA".LÁ FALA QUE O MOSENHOR SEBASTIÃO ALVES BEZERRA (NOSSO PRIMO)ERA PARENTE DOS VILLAR.BOM A MÃE DELE PRIMEIRA MULHER DE TIO ´"DÓRIO",ERA MARIA FLORENTINA VILLAR.SEBASTIÃO ERA FILHO ÚNICO.A SEGUNDA MULHER FOI HILDA MACÊDO,MÃE DE JOSÉ,PAI DO TONHO E MARIDO DE DJANIR RIBEIRO..A TERCEIRA E ULTIMA MULHER DE TIO DÓRIO FOI TIA ZELINA MENDONÇA VILLAR,E MÃE DE ===EVA--LUIZ--ADÃO--E TEREZINHA.DEPOIS DOU MAIS UMA OLHADINHA E QUALQUER COISA EU FALO.DESCULPE ESTÁ ME METENDO,ONDE NÃO FUI CHAMADA...ABRAÇO...

 

 

Postado por GERMANO MENDONÇA ALVES às 17:48  

Enviar por e-mail

Postar no blog!

Compartilhar no X

Compartilhar no Facebook

Compartilhar com o Pinterest

2 comentários:

 

GERMANO MENDONÇA ALVES21/9/12 6:55 AM

Clarinha, obrigado pelos esclarecimentos, não precisa se desculpar, o blog tem a finalidade de aumentar a cultura dos nossos conterrâneos. Queira sempre participar, mesmo em matérias anteriores, dando palpites, corrigindo as falhas que cometemos, visando sempre o aprimoramento.

 

ResponderExcluir

 

Anônimo20/4/25 4:30 PM

Manuel Pereira de Lima era meu avô pai da minha mãe Izaltina Pereira de Lima filha adotiva de Nezinho Pereira hoje dia 20 de abril de 2025 .Minha mãe está viva com 95 anos de idade .moradora em Londrina Paraná.

 

NOTA DO BLOG:

Reeditando por ser uma matéria bastante interessante, despertada por este último comentário.

Mata Grande-Al., 21 de abril de 2025.

 

 

quinta-feira, 10 de abril de 2025

REEDITANDO - Germano

 

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

O MATAGRANDENSE - Germano

 

 

“26.10.07 - Fazenda Agua Azul - Sítio Almeida - Mata Grande -Al. –

Navegando no orkut, despretensiosamente, cliquei a palavra blog e surgiu a possibilidade de criação de um blog. Sempre tive a vontade de criar um, porém, por não entender bem do sistema, a vontade já foi abortada no "terra e no uol".

Procuraremos manter atualizações sobre a nossa querida Mata Grande, inclusive, copiando notícias divulgadas anteriormente. Pedimos a todos que participem; me ajudem a manter um canal de notícias e fatos acontecidos, sempre atraente e atualizado. Um abraço fraternal.”

 

 

 

Este foi o início deste blog e como ele surgiu. O nosso pensamento era voltado para o engrandecimento cultural dos nossos conterrâneos o qual, de história gravada, há somente o livro MONOGRAFIA DO MUNICÍPIO DE MATA GRANDE  editado por Djalma Mendonça, que ainda hoje serve de parâmetros  quando se deseja escrever algo sobre a memória do município.

 

O blog foi criado e não obstante favorecer ganhos financeiros, nunca aceitamos  estes tipos de benesses, mesmo  porque não temos ideia sobre valores e finalidades.

 

Mas o que nos leva a divulgar este texto é a marca dos  160.000 (cento e sessenta mil) acessos a esta página. Sabemos que eles se distribuem nos mais variados municípios do território brasileiro  e ainda, que temos leitores  que  habitam em Portugal, Estados Unidos,  Bélgica, França, além de outros que no momento não recordo.

 

Mais uma coisa  me deixou feliz, o acesso 160.000 foi do meu  genro Cesar Pessoa de Melo. Faço o registro porque me encontro em Brasília, na casa dele e foi justamente ele que me colocou nas redes sociais a partir do Orkut, depois no Facebook, e-mails etc. e esta felicidade me faz pensar que levo também felicidade a tantos lares dos amigos e amigas.

 

Portanto, agradecemos a cada um dos nossos leitores e deixamos o blog à disposição.  O nosso e-mail de contato é germanoalves@terra.com.br e também o Facebook onde mantemos uma página com o nome MATAGRANDENSES e já consta com quase cinco mil  membros.

 

Por fim, nos regozijamos em poder como mata-grandense compartilhar com os nossos conterrâneos e amigos (as) o pouco que aprendemos, procurando  ainda deixar gravado para as gerações atuais e futuras um pouco da  memória do nosso município.

NOTA DO BLOG:

Hoje, 10.04.2025, alcançamos a marca de 210.000 acessos de página.

segunda-feira, 7 de abril de 2025

A SELVA DE PEDRA – Germano

 




Este é mais um conto deste saudoso sertanejo da  cidade de Mata Grande, lugar, onde somente  agora, é que  tem tido edificações crescendo também na vertical, não passando, obviamente, de três ou quatro pavimentos.

Então, comentava-se que somente na Capital do Estado de São Paulo existia uma verdadeira selva de pedras. Porém, nos anos oitenta, eis que este sertanejo vem residir na Capital do estado de Alagoas.

Acostumado a residir em casas modestas, nas cidades interioranas aonde trabalhava, mas enormes e com quintais, aonde se plantava fruteiras e verduras, chega à Capital e através de financiamento adquiriu uma casa de grande porte, onde passou a residir até meados de 2004.

O tempo passa inexoravelmente, os filhos casaram, então de comum acordo a casa foi devidamente vendida e imediatamente foi adquirido um apartamento na parte baixa de Maceió.

O interessante é que a empatia pela nova morada foi por demais salutar, porém , a  chamava de “apertamento”, foi muito boa, como também a adaptação. Na época tinha dezoito visões do mar, que paulatinamente, foram desaparecendo com a construção de vários edifícios, permanecendo atualmente apenas cinco e com perspectivas de brevemente ficarem com apenas duas ou três.

O resultado é que  atualmente me sinto  em uma verdadeira  selva de pedras,  face ao crescimento das várias edificações surgidas e surgindo em  meu redor.










sexta-feira, 4 de abril de 2025

NAVEGÁVEL - Germano

 

NAVEGÁVEL -  Germano

 

Navegável é um adjetivo que quer dizer: que se pode navegar. Mas, o que se pode dizer de um sertanejo, nascido lá no alto sertão alagoano, onde o único afluente do Rio São Francisco que tem na região é o Rio Moxotó, temporário, mas situado em um lugar que já faz divisa com o Estado de Pernambuco,  distante há mais de trinta quilômetros.

Então, a única opção deste sertanejo era aprender a nadar na Lagoa de Seu Jari Malta, na barragem de Seu Antônio Rodrigues Malta ou nos poços dos riachos em tempos invernosos, sem esquecer, é claro, da única cachoeira do município, localizada no Sítio Espanha, na propriedade de Seu Joãozinho Gomes.

No decorrer dos tempos, o sertanejo vai residir na Capital do Estado de Alagoas e se familiariza com o mar, permanecendo somente próximo a areia da praia.

Próximo a completar mais um aniversário a sua querida esposa Icléa, lhe presenteia com uma viagem em alto mar. Atônito e preocupado com as expectativas desse Cruzeiro, seguem os dois. No Porto, veio a lembrança do nome  navegável.

Ora , se é navegável... então, vamos navegar.

Várias perguntas veio a sua mente e, paulatinamente, as duvidas vão sendo elucidadas. Entretanto, surgem coisas que o sertanejo nunca pensou em presenciar .

Uma verdadeira cidade com seus seis ou sete mil habitantes flutuando sobre  águas brasileiras e internacionais, com suas cabines, restaurantes, piscinas, casas de jogos, de comercio, de divertimentos constantes, com muitos bares e guloseimas a granel, distribuídas em um verdadeiro edifício, com seus  dezenove andares.

Foi uma ótima viagem, encontramos com amizades antigas como Salete Albuquerque e Sandra e conhecemos também várias pessoas de Caruaru (Ruan e Cida), de Delmiro Gouveia (Francisca e Martha) e de Olivença (Cicero e esposa) e de Maceió, ( Roberta Gouveia e sua mãe)

Ao descer do navio, ainda incrédulo e estarrecido, agradeceu a Deus pela volta a Capital, são e salvo.

A ALIENAÇÃO – Germano

 

A ALIENAÇÃO – Germano

Alienação é um substantivo feminino que quer dizer alheação, arroubamento de espírito ou mesmo loucura, portanto,  pode ser compreendido de várias formas.

Pode-se dizer que estar alienado com a saúde, com a situação financeira ou mesmo a familiar, todavia, estar ou permanecer  alienado com a tecnologia atual é uma desgraça para se viver hoje em dia.

A internet

A televisão

Temos que ter  noção que tudo vem através das  notícias e informações do cotidiano.

Com o advento do telefone celular e da internet, a coisa se modificou para muitas das famílias brasileiras. Somos um dos maiores consumidores do planeta terra, todavia, as consequências tem sido muito dolorosas para algumas famílias, como   a separação de casais, comportamentos agressivos dos filhos, entre outros.

A televisão desde os anos cinquenta que sorrateiramente foi entrando nas casas e mudando também o comportamento das pessoas, tornando-se um meio agradável , tanto nas notícias, novelas e filmes. Não podemos esquecer entretanto que, com a excessiva modernidade  conseguiu mudar em muito o comportamento das famílias brasileiras.