O POR DO SOL
EM MATA GRANDE-AL – Germano
Brasília
(DF), 15 de dezembro de 2015.
Não resta a menor dúvida de
que o por do sol é sempre um espetáculo da Natureza e merece ser visto e apreciado por qualquer ser
humano sensível. É também próximo das
18:00 horas (hora do Ângelus), momento em que nós católicos lembramos de rezar
uma Ave-Maria e agradecemos por mais um dia de paz , saúde e tranquilidade.
Já presenciei vários, em
diversas regiões do País, inclusive aqui no Planalto Central que, devido aos
longínquos horizontes se perdem no azul
da terra e são de uma beleza incomparável. Outro que guardo gratas recordações
é o da praia do Jacaré em João Pessoa, todavia, hoje senti saudades do por do
sol em Mata Grande.
Lá o sol vai se
escondendo ainda cedo do dia, normalmente por trás das Serras do
Agreste ou Lagoa de Santa Cruz, dependendo da época do ano ou local aonde o admirador possa se encontrar. A
luz do sol vai diminuindo paulatinamente
, obrigando o acendimento das lâmpadas por volta das dezessete horas e alguns minutos, devido a
escuridão reinante.
Os pássaros se apressam em busca de abrigo e a juriti chamando
a companheira solta seus arrulhos doces e saudosos com que se despede do dia. O cantar
das cigarras dão lugar ao cantar dos sapos que saem de suas tocas em busca de
alimentos. Na zona rural , onde passo as minhas noites quando lá me encontro,
surge o silêncio, somente quebrado pelo
latir dos cães. Isto me faz sentir saudades do por do sol da minha terra.
O Pe. Marcelo Araújo , que
me inspirou a escrever este artigo, disse que:
“O silêncio sugere mistério
que o barulho do dia não pode contar. A
escuridão revela segredos que os olhos do corpo não podem enxergar. O
recolhimento da noite faz emergir a verdade que as palavras escondem. A
insegurança de no escuro andar, desperta a confiança que o orgulho abafa. A pobreza do ser revela a riqueza que a
simplicidade das coisas nos faz conhecer”.
lindo!lembro da minha infancia com meu tamanco de madeira>
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