terça-feira, 16 de junho de 2015

A CONVIVÊNCIA ATUALMENTE – Germano


A CONVIVÊNCIA ATUALMENTE   Germano

Convivência é um substantivo feminino que quer dizer ação ou efeito de conviver. É o modo de vida em que se pode partilhar diariamente de forma harmoniosa a vida a dois ou em grupos que podem ser sociais ou familiares.
Atualmente vivemos  um período onde as comunicações facilitam os contatos interpessoais, dando oportunidade as pessoas de viverem em paz, todavia, as alternâncias de poderes, as divergências religiosas e políticas, as opções sexuais e  a própria modernidade estão trazendo conflitos separatistas, fazendo com que grupos, tribos e nações se isolem em seus mais variados pensamentos e partindo muitas vezes para as agressões e guerras.
Países desenvolvidos buscam  incessantemente a  tão almejada paz, no entanto, para a manutenção são obrigados a usar a força, em vez de usar a diversidade como padrão, pois nela reside a boa parte  da convivência.
Fácil  escrever, difícil proceder, pois os humanos possuem variedades de prazeres e alegrias, vivem sempre esperançosos e por outro lado sentem tristezas e derrotas, cujos mecanismos lhes trazem um sofrimento incalculável, levando-os a geração dos conflitos.
No que tange as opções religiosas, ao longo da história, criou-se vertentes dentro do próprio Cristianismo, onde existem agressões e mortes. Na parte política então, nem se pode enumerar o número de assassinatos praticados em nome da manutenção e ganância pelo poder. Dentro dos agrupamentos familiares, quando não existe a prática salutar da humildade e renúncia pelos cargos eletivos, torna-se impossível a convivência familiar fazendo com que os membros passem a se odiar, iniciando-se assim os conflitos que duram, não raras vezes, por décadas.
Recentemente, assistimos a emancipação feminina que modificou em muito a convivência das mulheres, formando um grupo livre de atos , pensamentos e ações, bem como, de opções sexuais  o que atingiu também os homens que passaram a formar grupos emancipados das diretrizes culturais da humanidade.
Esta semana vem através da mídia uma nova modalidade a implantação da IDEOLOGIA DO GÊNERO, nas escolas  públicas municipais. Visa essa ideologia, segundo a igreja, “distorcer completamente o conceito de homem e mulher, ao propor que o sexo biológico seja um dado do qual deveríamos libertar-nos, cabendo a cada indivíduo decidir o tipo de gênero a que pertenceria nas diversas situações e fases da sua vida”.
Ora, sabe-se que ao longo dos tempos sempre existiram, homossexualismos, lesbianismo e  outras opções, no entanto, cabe a cada um decidir o seu destino  e não a escola influenciar nessas decisões.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

A Serra da Onça ou Berço da Baleia? - Joelder Pinheiro


A Serra da Onça ou Berço da Baleia?

 

Seminarista Joelder Pinheiro Correia de Oliveira

           

Diz um conto que os antigos contam que a Serra da Onça, no meu pedaço de chão, torrão querido – Mata Grande –, é berço onde dorme uma baleia e que a qualquer momento pode despertar. Dias atrás, caminhando nos caminhos de minhas lembranças, passando por vias nunca mais palmilhadas, encontrei-me com esta feliz recordação de minha infância, aliás, feliz hoje, porque quando era criança sentia medo em cada trovoada.

            A cidade de Mata Grande localiza-se entre serras, dentre as quais a Serra da Lagoa de Santa Cruz, a mais alta do estado de Alagoas, e a Serra da Onça, desta feita, é cercada por ladeiras de todos os lados, com exceção do centro; em tempo de fortes chuvas a água escorre das ruas altas e juntam-se no centro, o que é óbvio.

Sabendo dessas características topográficas, eis a estória: haverá um dia que choverá tanto, tanto, que inundará toda a cidade, inclusive os lugares mais altos, transformando-se em um gigantesco açude ou num mar em pleno sertão, por que não?!, na criatividade do povo tudo é possível. Quando isso acontecer, a baleia enorme acordará e voltará ao seu habitat natural, ou seja, a baleia é a primeira moradora das terras matagrandenses e ela tomará de volta suas terras, melhor dizendo, suas águas.

Se a baleia vai um dia acordar, acredito que não, nem sequer acredito que ela exista, entretanto, quis colocar essa lembrança por escrito não para propagar estórias ou fábulas, mas para lembrar que um povo sem cultura, sem memórias, sem passado e sem respeito a tudo isso no presente, não é povo, e sim um aglomerado de indiferentes.