Ultimamente tenho sido
procurado por alguns conterrâneos na busca de notícias sobre fatos passados ocorridos em Mata Grande, bem como a origem
de algumas famílias, destinadas a realização e apresentação de trabalhos em
faculdades. Tenho respondido e orientado
de conformidade com os meus parcos conhecimentos e pesquisas. Porém, uma foi mais
contundente e me deixou boquiaberto porque foi como uma entrevista, Veja a seguir:
POR QUE VOCÊ GERMANO
MENDONÇA ALVES SE TORNOU UM HISTORIADOR?
RESPONDI:
“A minha mãe Luiza Villar de
Mendonça, de saudosa memória, era uma verdadeira “enciclopédia viva” dos antecedentes e
descendentes das famílias tradicionais de Mata Grande, bem como , de fatos e
histórias passadas.
Quiçá, tivesse eu, anotado tudo. Não o fiz, todavia, na memória ficaram registradas algumas.
Quando estudante, no Ginásio Félix Moreno, fundamos o Grêmio Cultural Djalma Mendonça e passei a estudar uma de
suas publicações: MONOGRAFIA DO MUNICÍPIO DE MATA GRANDE, onde tem de tudo um
pouco e o muito que precisamos saber e admirar, pois Djalma Mendonça, foi um
grande escritor matagrandense.
Com o advento da internet,
principalmente, o ORKUT, passei a transcrever algo do livro e notei, pelos
comentários, que as gerações atuais
estavam completamente desinformadas sobre as nossas origens , abrangendo desde
a biografia dos nossos antepassados que fizeram história, até fatos relevantes acontecidos, daí, iniciei a divulgação dos fatos constantes no
livro bem como daqueles que estavam acumulados na minha memória.
Criei então, o blog WWW.OMATAGRANDENSE.BLOGSPOT.COM com a finalidade de repassar as atuais gerações algo
que viesse enriquecer seus conhecimentos
gerais sobre a nossa querida terra, mantendo viva , parte da nossa memória
cultural.
Servimo-nos também do “FACEBOOK,”
onde criamos um grupo com a denominação de
“ MATAGRANDENSES “ contando atualmente com mais de 2.800 membros incluindo, conterrâneos e amigos que diariamente recebem
e participam das coisas da nossa terra.
Através disso, temos encontrado parentes
que foram embora no século passado e nunca deram notícias mas que, os
descendentes reativam as amizades, quer pela internet, quer pelo telefone.
Atualmente, participamos também de grupos no “whatsApp”.
Quero deixar claro,
entretanto, que não sou um historiador, apenas, repasso para os conterrâneos,
atos e fatos ocorridos, que foram
registrados em livros ou pesquisados na própria internet.”
E não é que agora nos comentários do “Facebook” estão registrando que sou um
verdadeiro historiador. Vejo por outro ângulo, o verdadeiro objetivo da criação do blog de
manter viva a nossa cultura está sendo
assimilada e os jovens darão continuidade.