quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

CONFIABILIDADE DAS URNAS ELEITORAIS – Germano


CONFIABILIDADE  NAS URNAS ELEITORAIS – Germano

 

Não bastasse a compra de votos que  foram presenciadas por vinte oito por cento da coletividade entrevistada, vem a  baila que , vinte por cento não confia nas urnas eleitorais e  após as eleições de 2014 após sair vitorioso nas urnas é que o governo pensa na possibilidade de mudar algo no sistema, fazendo com que cada eleitor receba a impressão do seu voto.(GA.29.01.15).

O que se ouve muito dos eleitores é que votaram em um candidato e apareceu a fotografia de outro.  Pode ser erro de digitação, no entanto, como se justifica reclamações de vários eleitores em uma mesma zona eleitoral?

No que concerne a compra de votos é do conhecimento geral que, só ganha eleição quem tem muito dinheiro, daí a perpetuação no poder de vários políticos que através do sistema implantado pelos próprios, conseguem  dinheiro facilmente e gastam fortunas para se manterem no poder.  A matemática é simples: como se gastar mais dinheiro em uma campanha do que o que se vai receber ao longo dos quarenta e oito meses de mandato?

A impressão do voto será uma forma do eleitor saber  que votou corretamente. Todavia, não será também uma maneira eficientíssima do pleiteante ao cargo político, que compra o voto, ter a certeza de que o seu dinheiro foi bem aplicado?

O político tem uma estratégia  para cada eleição e sabe quantos votos vai  precisar para se eleger em uma legenda que na maioria das vezes não representa a maioria, isto é, caso precisem de 10.000 votos, trabalha em cima de 20.000 porque já sabe que cinquenta por cento dos eleitores  costumam trair. A democracia em sua essência não é cumprida e tampouco constitui a maioria absoluta, então, esse segundo turno criado, mascara a maioria absoluta.

Se houvesse uma eleição a cada cinco anos para preenchimento de todos os cargos, o País economizaria o equivalente a três eleições. Imagine a quantia de dinheiro desperdiçada para enriquecimento ilícito de alguns privilegiados que poderiam ser aplicadas para a melhoria da qualidade de vida  de uma grande maioria de  brasileiros.

Relembro agora o caso de um vereador que pediu um voto a uma senhora. Prontamente ela foi buscar o título e mostrou a urna que votaria e disse: - Nesta urna se tiver somente um voto já sabe foi o meu. Tempos depois o vereador chegou a casa dela e falou: Naquela urna não tive nenhum voto.  A senhora ficou constrangida, assegurou que tinha realmente votado. Foi buscar o título e rasgou na frente do vereador e  disse:
Doravante, jamais votarei.

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