terça-feira, 19 de agosto de 2014

SIM OU NÃO - Germano


 Brasília - DF., 17 de agosto de 2014.

É MELHOR DIZER SIM OU NÃO?

Esta semana a apresentadora Ana Maria Braga questionou as pessoas a respeito do tema : SIM ou NÃO  devido as dificuldades que muitas têm em dizer não.

Ora, responder afirmativamente é fácil e o interlocutor do pedido, obviamente, se sentirá agraciado. No que tange a negar a dificuldade atinge a maioria e, costumeiramente há  o sacrifício próprio por não ter a determinação em dizer não. Normalmente, se encontra uma forma com delongas e desculpas não condizentes, onde se procura convencer o solicitante da impossibilidade de atendimento do pedido.

Lendo  uma revista, deparei com a seguinte frase:

'' As duas palavras mais curtas e mais antigas, sim e não, são as que mais exigem  reflexão'' (PITÁGORAS, 582 - 500 A.C. Filósofo Grego).

Fazendo uma retrospectiva  normalmente, existe a assertiva em sacrifício próprio e de familiares, devido a incumbência de resolver problemas criados por outrem, os quais , no porvir, demonstram ser mal agradecidos.

Recordei que nos anos setenta ouvi um colega dizer:

''Germano, se eu tivesse quem resolvesse os meus problemas,  ficaria  sentado em uma cadeira de balanço, então, quem tiver os seus problemas... que resolva"

Acontece que o  colega tinha razão, todavia, quem tem facilidade e disponibilidade na solução dos problemas dos outros, não esmorece e procura ajudar.

Uma negativa, não tenham dúvidas é muito difícil de se dar e decepciona o pedinte, que muitas vezes se torna um adversário em potencial.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

A ÁGUA - Germano


 

A ÁGUA - Germano

Brasília (DF), 14 de agosto de 2014.

A água é formada por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio é o famoso H2º, muito  abundante no planeta e especialmente em nosso País, pois o Brasil, perde apenas para o Canadá, onde tem muita água congelada. Ela favorece a vida em todos os sentidos, desde a formação da vida como também a evolução.

Existe mais ou menos  setenta por cento de água no planeta, embora seja a maior parte com muito sal, mas nos rios e lagos ela é potável. Existe ainda muita água na atmosfera e nos lençóis freáticos, afora as que estão em estado sólido, que constituem os polos da terra.

A água não é inesgotável como pensamos, a população mundial cresce assustadoramente e com ela o incremento do consumo e, inexoravelmente, tende a acabar. O Brasil tem bastante água doce, porém, já dá sinais de excassez em diversas regiões.

Costuma-se dizer que sem energia a pessoa consegue se sobressair, todavia, sem a água é impossível,  pois em todas as atividades depende-se da água, desde o acender da luz, da escovação dos dentes, do café ao lava a louça, portanto, ela é indispensável ao nosso modo de viver e, os humanos ainda não se deram conta que, a não utilização  de modo consciente  trará enormes consequencias no porvir.

Aqui em Brasília, lugar onde a água corre em abundância nos córregos existentes, devido aos incontáveis condomínios com seus poços tubulares, a excassez já dá mostras da falta de água no subsolo. Alguns já estão praticando o racionamento, demonstrando uma preocupação com o esgotamento dos mananciais.

No nordeste brasileiro, o sertanejo, acostumou-se a sua  inexistência, principalmente nos períodos de seca, ocasionadas pelo tão falado El Nino. O suprimento depende dos carros pipas. O sudeste, por sua vez, está atravessando a sua pior crise, devido a falta de chuvas que abastecem os rios e outros mananciais causando prejuizos incalculáveis a agricultura e as cidades.

Relembrando tudo isto, vem o caso das serras matagrandenses, onde existem várias nascentes,  duas delas  (Fonte do Cumbe e do Urubú) com capacidade de vazão extraordinária, pois superam os dez mil litros por hora em alguns períodos do ano. Lí no  jornal Cada Minuto de hoje que a Secretaria de Recursos Hidrícos do Estado está recuperando nascentes nas cidades de Mata Grande e Água Branca. Particularmente, sou proprietário de uma nascente que corria pela estrada e atualmente está sem água e como esta, muitas estão desativadas, quer pelo mau uso, quer pela seca que castiga a região. Quiçá, os poderes públicos possam recuperar indistintamente, sem os tradicionais apadrinhamentos políticos, todas as nascentes existentes.