terça-feira, 12 de junho de 2018

O BRASIL - Germano




Eita pedaço de terra boa chamada Brasil, nome devido  ao pau-brasil, madeira nobre  existente em abundância neste vasto torrão, hoje quase dizimada pelos heroicos brasileiros. A história que estudamos contava que os portugueses nos descobriram em 1500 , quando na verdade, outros povos já haviam passado por aqui , inclusive, era habitado pelos índios, os  primeiros e  verdadeiros  donos.

É verdade que Pero Vaz de Caminha foi quem fez a primeira carta documental sobre a terra, enaltecendo-a pelas belezas naturais e da forma como viviam os habitantes, sem plantar e sem criar nada, mas, na carta ele pede ao rei D. Manuel I que solte o seu genro, que tinha roubado uma igreja. Vejam os senhores que "a coisa"  começou em 1.500 e vem aumentando consideravelmente, chegando ao ponto em que estamos.

Os reis que comandaram dispensam comentários, posteriormente foram destronados pelos marechais iniciando a velha república que por não ter dado tão certo fez com que períodos de ebulição política provocassem  o suicídio de um Presidente da República em 1954.

Passados alguns anos a esquerda brasileira, sob a batuta de Fidel Castro e Nikita Kruchevt , alimentaram a ideia de tornar o Brasil em um país comunista, não bastasse a intentona comunista da Coluna Prestes.

Em 1964 o exército brasileiro assume o comando do País e após o mandato de cinco generais houve a promulgação da Carta Magna de 1988 existente até o presente. Ocorre que a coisa que começou em 1500, paulatinamente , vem evoluindo e após  alguns vice-presidentes assumirem o comando, houve quem prevaricasse no trato da coisa pública, cuja evolução subiu a níveis alarmantes, fazendo com que parte da população, atualmente, passe a exigir o retorno dos militares ao poder.
Eita pedaço de terra boa chamada Brasil. Li muito a frase:
Brasil, ame-o ou deixe-o.


quarta-feira, 6 de junho de 2018

O CINE LUZ - Germano



O CINE LUZ  - Germano

Nos idos anos de 1959 o então Prefeito da cidade Gentil Albuquerque Malta, a custa de muito sacrifício, trouxe para Mata Grande a energia da CHESF. Ora, naqueles anos o rigoroso inverno das serras matagrandenses beiravam os onze graus e os tratores rasgavam as entranhas das terras com extremas dificuldades, para a subidas dos pesados caminhões com os postes e demais acessórios.
O senhor João Malta Filho, conhecido como  “Seu Jari”, optou em instalar o primeiro cinema permanente na cidade,situado na Rua Afonso de Carvalho, local cedido pelo então Deputado Antonino Albuquerque Malta, em frente ao prédio do antigo Fomento Agrícola, justamente onde funciona do Bar de Evilásio,  hoje conhecido como Paz e Amor Clube.
Seu Jari lançava os filmes na Sexta Feira, Sábado e Domingo e reprisava nos dias seguintes, na quarta feira outro lançamento que era reprisado na quita feira. Toda a programação era feito através de auto falante, com músicas inesquecíveis de Anísio Silva, Onéssimo Gomes e outros cantores da época. O curioso era a bondade de seu Jari para com alguns assíduos frequentadores, principalmente para estudantes, que, quando não dispunham de dinheiro, ficavam sentados em um toro de madeira em frente ao Fomento, após iniciada a sessão, ele convidava para entrar de graça.
Posteriormente, seu Jari adquiriu algumas casas na Rua Ubaldo Malta e mudou o CINE LUZ para a artéria principal da cidade, em pleno comércio. A noite era uma animação total, as moças ficavam desfilando de um lado para outro e os rapazes ficavam a admira-las e dali surgiram muitos namoros, que esquentavam no escurinho do cinema após o início dos filmes e posteriormente casamentos duradouros foram realizados. No local hoje funciona uma sorveteria.
Devido as melhores condições do novo prédio, vez por outra aparecia cantores famosos para se apresentarem, alguns ficaram gravados na memória, como Waldik Soriano, Roberto Becker, Luiz Gonzaga e outros que lotavam as acomodações daquela casa de espetáculos.
Hoje resta a saudade dos bons momentos vividos e muitos matagrandenses tem histórias importantes e indeléveis sobre o Cine Luz.