sexta-feira, 20 de outubro de 2017

VIVENCIANDO MAIS UMA CRISE - Germano




Particularmente, vivencio constantemente algumas crises, delas reputo de amargar, como a da era Collorida, quando perdi valores depositados em poupança e, ultimamente, a da era do príncipe das privatizações, quando tive cinquenta por cento da aposentadoria surrupiada.

O Brasil vive também as suas crises, sabe-se que Portugal, para reconhecer a nossa independência, repassou a dívida que tinha junto a Inglaterra e assim, o Brasil já nasceu devendo e devendo muito.

A famigerada inflação que corrói a nossa economia, era motivada pela dívida assumida junto ao FMI, o Ministro da Fazenda já gostava dessas três letrinhas, em seguida, passaram a atribuir a crise ao aumento do preço do barril do petróleo, alegações que ficaram esquecidas, por terem sido sanadas durante o governo Lula.

Mas a crise continua, brasileiros abastados que não são tão patriotas, aplicam seus recursos no estrangeiro, exemplo seguido por alguns dos nossos representantes políticos que, acobertados pelas Leis que eles criam, cometem muitas corrupções que sugam bilhões dos recursos que poderiam ser destinados a melhoria do bem-estar dos brasileiros.

Ah! Por falar em corrupção, ela agora é a principal causa da crise que se abate sobre o território nacional. A desvalorização dos profissionais da educação ao longo do tempo faz com que os brasileiros assimilem com naturalidade que a esperteza é melhor que a ética e a seriedade.

E a crise continua afetando fortemente a economia brasileira. Causava estranheza as notícias dadas de que algumas nações estavam em crise e o Brasil estava muito bem.  Ora, tudo ilusão. Estamos vivenciando uma grande crise, desta feita provocada pela crise de ética.  Muitos gestores não assimilaram o que é ética, solidariedade e seriedade no trato da coisa pública, administrando com patrimonialismo, disputando os cargos com ganância e praticando todos os tipos de arbitrariedades, inclusive, no seio familiar, onde membros até se agridem publicamente.

Entretanto, fica a pergunta. Como acabar com a crise?

No meu modo de pensar, acho que um trabalho sério em todos os setores econômicos e políticos, visando a recuperação dos princípios fundamentais religiosos e familiares para a geração de líderes natos, que não aceitem a esperteza, a ausência de ética e seriedade, podem no futuro resolver parte da crise.




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