sábado, 7 de outubro de 2017

O FOMENTO AGRÍCOLA - Germano









Ali funcionava uma usina de beneficiamento de algodão, cuja produção agrícola era cultivada em grande escala no município. Era despejado do jeito que vinha da roça, diretamente em um fosso, de onde era sugado por esteiras rolantes e, após processado, saia o caroço de um lado e a lã devidamente acondicionada do outro. 

Lembro que existiam três funcionários, os senhores, Manoel Leitão de Albuquerque, José Bezerra de Lima e Mário Leitão de Albuquerque. O primeiro, também chamado de Manoelito, ainda tentou recuperar e recolocar em funcionamento, porém, não  tinha o apoio necessário para  alavancar o processamento do algodão e o acondicionamento da lã. O segundo, tornou-se político onde exerceu por várias vezes o cargo de vereador e também de vice-prefeito municipal. Deixou fincada em Mata Grande uma excelente família, dos quais tenho a honra de participar de suas amizades. Há alguns anos o Dr. Antonio também andou incrementando melhorias, todavia, também não conseguiu.

Com o fechamento e retirada do maquinário, muitos empregos estaduais deixaram de existir, afora o incentivo ao cultivo do algodão que era grande e atualmente está bastante reduzido.

Hoje o enorme prédio está abandonado, com partes utilizadas pelo poder público municipal e por pessoas físicas. Não sei dizer quem é o proprietário, quiçá, não seja como o da Cadeia Pública que, erguida no tempo do império, não tinha registro de proprietários. Acredito que, tanto pode ser de um Órgão de nível Federal como estadual. Quem souber, queira divulgar no facebook para o conhecimento geral dos matagrandenses.




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