sábado, 28 de outubro de 2017

A PREGUIÇA - Germano




A preguiça pode ser interpretada como aversão ao trabalho  bem como negligência, morosidade e lentidão, mas por incrível que possa parecer é também uma fonte de criatividade pois se o homem não tivesse preguiça nunca teria inventado a roda. Existem várias sátiras com pessoas que são naturalmente preguiçosas.

Lembro de um cidadão matagrandense que se chamava Chico, era essensialmente um preguiçoso e certa vez ouvi ele contando a seguinte história:

“ Um homem vivia  deitado na rede da sala de estar e nunca saia com os amigos. Uma vez um dos amigos sonhou com uma botija com moedas de ouro e por não ter coragem chamou  outro amigo para ajudar. Ao desenterrar o pote de barro, dentro  tinha  muitos maribondos. Eles vedaram o pote e resolveram jogar embaixo da rede do preguiçoso por uma janela existente, pensando em faze-lo levantar da rede e sair correndo.  E  assim fizeram e correram. Quando pote  quebrou , dele sairam várias moedas de ouro. O preguiçoso então chamou a mulher e disse: Venha querida apanhar estas moedas espalhadas na sala.”

Outro dia li a história da tartaruga que com a sua morosidade vive de oitenta a cem anos, já o coelho que é arisco, não passa dos quinze anos. Não resta dúvidas de que, pessoas que não correm tem mais tendências para engordar, já aquelas que correm diariamente , possuem uma resistência, todavia, por acelerarem demais as batidas cardíacas são mais  suscetíveis aos rápidos desaparecimentos .

Como um observador da vida, acho que o meio termo é o melhor caminho, não aceitar a preguiça que naturalmente provoca a obesidade e tampouco o excesso que provoca repentinas doenças.

 Maceió (AL), 28/10/2017.

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