sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

O CEMITÉRIO VELHO E SUAS ASSOMBRAÇÕES - Germano



O cemitério velho de Mata Grande ficava situado onde hoje localiza-se a Rua Itarcy Brandão Barbosa, o Mercado da Farinha, o Santuário, o Fórum e o Hospital. Foi desativado em 1924, ano em que foi inaugurado o Cemitério novo localizado no bairro do Mandacaru.


Conta-se que, um dos residentes, mesmo com o encerramento das atividades nos anos vinte, não se conformou com a derrubada   da sua morada por volta dos anos sessenta e cinco, para que no lugar, fosse erguida uma linda casa.



Não se sabe o porquê, depois da construção da referida casa os seus moradores, normalmente, não ficavam por muito tempo. O proprietário, para não ver o imóvel desvalorizado, repassava-o para outrem e assim, sucessivamente.



Em certo período lá pelos idos dos anos oitenta, um abastado fazendeiro adquiriu a referida casa para que os seus filhos fossem morar e, logicamente, estudar na cidade, onde o Ginásio Félix Moreno já funcionava com níveis elevados de educação e cultura. Porém, pasmem, a filha do fazendeiro, passou a conversar com as colegas de classe e dizia que não dormia direito durante a noite, face as coisas estranhas que ocorriam ao apagar as luzes. Algumas estudantes se ofereceram para dormir e fazer companhia, já que não acreditavam nas histórias e, por volta da meia noite retornaram aos seus lares, com evidentes preocupações, contudo,  sem tecer maiores comentários sobre o que viram.



O fazendeiro, por sua vez, resolveu vender a casa. O novo proprietário, destemido e sem acreditar em assombrações, viveu tranquilamente na casa, até que um dia a sua empregada começou a mudar de comportamento e afirmar que via fantasmas, só que ninguém acreditava e com o passar dos meses a mesma ateou fogo nas vestes e cometeu suicídio.



Depois desse ocorrido não se teve mais notícias que na casa houvesse novas aparições de coisas do além.

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