quarta-feira, 2 de novembro de 2016

A FIDELIDADE CANINA - Germano






Instigado pelo conterrâneo Ubireval Guimarães onde escreveu “ A fidelidade de um animal. A espera silenciosa dele até o horário da chegada do seu dono, seu patrão, seu senhor de quem é alimentado e cuidado. Uma troca de convivência zoohumana incomparável. Mesmo que todos da família se vão aos poucos, ele resiste até seu tempo de consumação  

Aproveitamos a dica para detalhar alguns aspectos sobre o tema, pois na qualidade de criador de um cachorro sabemos definir o grau de confiabilidade e da fidelidade de um cão. Existem muitas frases que norteiam o pensamento criativo do homem. Em Mata Grande, desde a juventude ouço uma que marca “ é melhor um cachorro amigo do que um amigo cachorro”. O cão, na verdade, é o único amigo desinteressado do ser humano, pois nunca o abandona ou faz ingratidões. Está sempre alegre, abanando a cauda, demonstrando o seu gesto peculiar do grande amor que sente pelo seu dono. É uma pena que o ser humano não sabe explicar o porquê e tampouco entender plenamente a grandiosidade de tamanha fidelidade, pois sempre maltrata, briga, xinga, bate e o expulsa do lugar.

Leia o que colhi no blog do cachorro:

“Muita gente acha que um cachorro gosta de seu dono porque ele cuida de sua saúde e o leva para passeios agradáveis, e, é claro, por que muitas vezes, ele dá para o cachorro, aquele pãozinho por debaixo da mesa. Mas na verdade, quando um cachorro abana a cauda e brinca com a tua mão, ele está lhe oferendo um tipo de amor muito especial, que só quem tem cachorro consegue entender.

Vamos contar aqui algumas estórias de cachorros que jamais esqueceram de seus melhores amigos.

Ciccio, um pastor alemão de 12 anos, visita diariamente a igreja de Santa Maria Assunta em San Donaci na Itália desde que a sua dona faleceu, ela frequentava a igreja onde também foi realizado o seu funeral. Há dois meses ele ensina uma lição de amor e lealdade. Ciccio foi adotado um ano antes por Maria Margherita Lochi, 57 anos, quando foi encontrado abandonado em um terreno baldio perto de sua casa. Maria sempre gostou de animais e já havia adotado vários gatos e cachorros de rua, mas sua ligação com Ciccio era especial. A atitude dele demostra que o amor dele por ela também era muito especial. Dona Maria ia todos os dias à missa na igreja local e o padre permitia a entrada de Ciccio que esperava pacientemente a seus pés. Ele também esteve lá com os entes queridos da Dona Maria em seu funeral. Mas agora Ciccio parece ter dificuldade para entender que ela não vai mais voltar e continua indo à missa todos os dias no mesmo horário, assim que ouve os sinos chamando os fiéis. Ciccio simplesmente se senta ao lado do altar, em silêncio, na esperança de ver Dona Maria chegar. O padre Donato Panna já esta acostumado com a presença do cachorro, que sempre ficou muito comportado aos pés de Dona Maria, e agora espera pacientemente ao lado do altar, acreditando que ela irá voltar. Todos em San Donaci ficaram tão impressionados com a fidelidade de Ciccio, que em conjunto decidiram adotá-lo e cuidar dele.

Na Rússia teve um caso de fidelidade canina entre dois cachorros companheiros, a companheira de um pastor alemão foi atropelada ao atravessar a estrada. A uma semana do acontecido o cachorro não sai do lado da amiga, ele já foi visto por muitas pessoas que tentaram tirá-lo dali em vão, ele chora, uiva, tenta aquecê-la, não sai de lá e não deixa que ninguém se aproxime. É emocionante o amor e a lealdade deste cachorro!

Outra emocionante estória de fidelidade é a do Hachiko, nascido em 1923 na província de Akita no Japão, o filhote foi levado pelo professor Ueno para Tokyo, se tornou seu fiel companheiro e todos os dias o acompanhava na ida e na volta na estação de trem de Shibuya, esta rotina durou quase dois anos, até que um dia o professor não voltou, sofreu um ataque fulminante. O cachorro por aproximadamente 10 anos esperava pontualmente na estação o retorno do seu amado dono, familiares do professor o levaram, prenderam por inúmeras vezes e ele escapava, por fim acabou ficando ali toda a sua vida à espera do seu amado dono. As pessoas acostumaram com sua presença, entenderam a sua dor e tratavam dele ali, morreu em 08 de março de 1935 e foi colocado uma estátua na estação em homenagem a maior prova de amor e fidelidade já vista, esta história serviu de inspiração para o filme SEMPRE AO SEU LADO, estreado por Richard Gere.”

Caso você que está lendo, queira um teste especial do amor do seu cão, prenda-o em um caixão por um ou dois dias e o deixe sem pão e água. Passado este tempo, abra o caixão e verá a alegria que ele vai ter em lhe ver, abanando a cauda, correndo de um lado para o outro em sua volta, lambendo os seus pés, tudo isso em agradecimento a você, sem o menor gesto de raiva ou ressentimento.
















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