quinta-feira, 7 de abril de 2016

A IGREJA MATRIZ DE MATA GRANDE - Germano














A IGREJA MATRIZ DE MATA GRANDE – Germano

 

Segundo o livro do escritor matagrandense Djalma Mendonça nos idos anos de 1790 Francisco Gonçalves Teixeira  recebeu uma parte de terras onde hoje fica a cidade de Mata Grande . Inicialmente houve a construção de uma capela, onde foi fincada uma cruz, daí o nome de Rua da Cruz a atual Rua Eustáquio Malta.

Depois os proprietários doaram uma parte de terras  para ser erguida uma igreja cuja padroeira  teria que ser Nossa Senhora da Conceição que, com a posse, teria as terras como patrimônio, podendo então cobrar laudêmios e demais impostos quando de transmissão de alguma posse cedida. Então começaram a construção de Igreja Matriz, lá no alto, onde hoje fica a praça da Matriz.

Naquela época as construções eram de taipa, todavia, alguns padres passaram a executar enormes  reformas e quando a cidade foi elevada a categoria de cidade em 18 de março de 1837 a capela também foi elevada à categoria de Paróquia e, atualmente pertence a  Diocese de Palmeira dos Índios em Alagoas.

Contam os antigos que a Igreja foi construída por escravos, cujas largas paredes são de pedras  de mó, trazidas da região do Moxotó , alinhadas com caliça,  que era uma mistura de cal e areia que levavam dias sendo batidas com paus para unificação. Não se conta , entretanto, quantos anos foram gastos na sua construção.

O Padre Aloysio Vianna Martins , nos anos sessenta, pediu ao seu irmão, Dr. José Arnaldo Lisboa Martins que fizesse um projeto  para elevação da torre da igreja e promoveu também algumas melhorias internas. A ampliação da torre foi efetuada, bem como a colocação de mosaicos e ainda a ampliação do altar principal cujas despesas ficaram as expensas do saudoso coletor federal Oldrado Soares.

Posteriormente outros padres efetuaram outras melhorias e ultimamente o Pe. Gilberto Amorim executou muitas transformações internas deixando a nossa Matriz muito mais bonita.

       

 

 

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