terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

A SERRA DO PARAFUSO - Germano
















A SERRA DE PARAFUSO – Germano.

 

Há muitos anos ouvia falar na Serra do Parafuso, por engano, muitas vezes divulguei a Serra Branca como sendo a Serra do Parafuso, pelo que antecipo minhas desculpas.  Tinha muita vontade de ir ao topo da serra. No dia 21.02.2016 pude finalmente realizar esse sonho.

Logo pela manhã fui assistir à Santa Missa na Igreja Matriz de Mata Grande e em seguida seguimos em direção ao Povoado Faveira que  fica a 22 km de distância da sede do nosso município.  Seguimos na caminhonete eu, Icléa, Elias e o filho dele Nicinho.

A Serra da Faveira é interessante porque logo após o povoado tem uma subida íngreme demais, com talhados,  onde a vegetação se confunde com enormes pedras. Por trás da antiga fazenda do meu amigo João Neto tem  outra opção de subida, onde o carro se aproxima do pé da serra, justamente no local onde fica localizado o Morro do Chapéu.

O interessante é que Elias perguntou a um cidadão qual era a melhor opção e ele disse que pelo talhado era mais perto, porém, para Icléa seria ruim demais, então optamos  pela trilha menos íngreme. Quando nos deslocamos o cidadão nos acompanhou e disse que iria conosco. Ele é empresário em Morro Vermelho e se chama José, muito distinto, proprietário de uma parte de terras no cume da Serra. Para nós foi uma ótima companhia, pois sabia todas as veredas e trilhas existentes. Tornou-se um excelente guia turístico. Mostrou a Agrícola existente do  lado de  Pernambuco e apontou o local onde tem um poço  com capacidade de vazão superior a cem mil litros de água por hora. Sem  dúvidas o último do Aquífero do Jatobá, que inicia no sul do Estado do Piauí e vem até o norte do nosso município.

Ao chegarmos  ao cume da serra fui avistando plantações de mandioca, fruteiras, capim de corte o que caracteriza um excelente clima, embora com terras brancas e arenosas. Devido a ventilação o Sr. José acrescentou que lá vão ser instaladas diversas torres de geração de energia eólica, daí a chegada de carros até o topo da serra  também  é possível pelo lado de Inajá que fica no Estado de Pernambuco, já que o local fica próximo a divida do nosso Estado.

Lá participamos de um lanche em um acampamento improvisado.  Passamos em algumas residências rústicas e também em uma casa destinada ao fabrico de farinha de mandioca. Vimos plantio de palmas e também de batata doce.

A partir deste momento iniciamos a descida  e gastamos uma hora até o local onde deixamos o carro. Como estávamos com bastante sede resolvemos ir até a sede da fazenda e em lá chegando estavam várias pessoas, porém, uma era justamente o amigo João Neto que nos recebeu muito bem.

Agradecemos a todos, principalmente, aos amigos Elias e seu filho e também ao Sr. José que nos acompanhou.

 

 

 

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