A SERRA DE PARAFUSO –
Germano.
Há muitos anos ouvia falar
na Serra do Parafuso, por engano, muitas vezes divulguei a Serra Branca como
sendo a Serra do Parafuso, pelo que antecipo minhas desculpas. Tinha muita vontade de ir ao topo da serra. No
dia 21.02.2016 pude finalmente realizar esse sonho.
Logo pela manhã fui assistir
à Santa Missa na Igreja Matriz de Mata Grande e em seguida seguimos em direção
ao Povoado Faveira que fica a 22 km de
distância da sede do nosso município.
Seguimos na caminhonete eu, Icléa, Elias e o filho dele Nicinho.
A Serra da Faveira é
interessante porque logo após o povoado tem uma subida íngreme demais, com talhados, onde a vegetação se confunde com enormes
pedras. Por trás da antiga fazenda do meu amigo João Neto tem outra opção de subida, onde o carro se
aproxima do pé da serra, justamente no local onde fica localizado o Morro do
Chapéu.
O interessante é que Elias
perguntou a um cidadão qual era a melhor opção e ele disse que pelo talhado era
mais perto, porém, para Icléa seria ruim demais, então optamos pela trilha menos íngreme. Quando nos
deslocamos o cidadão nos acompanhou e disse que iria conosco. Ele é empresário
em Morro Vermelho e se chama José, muito distinto, proprietário de uma parte de
terras no cume da Serra. Para nós foi uma ótima companhia, pois sabia todas as
veredas e trilhas existentes. Tornou-se um excelente guia turístico. Mostrou a
Agrícola existente do lado de Pernambuco e apontou o local onde tem um
poço com capacidade de vazão superior a
cem mil litros de água por hora. Sem
dúvidas o último do Aquífero do Jatobá, que inicia no sul do Estado do
Piauí e vem até o norte do nosso município.
Ao chegarmos ao cume da serra fui avistando plantações de
mandioca, fruteiras, capim de corte o que caracteriza um excelente clima,
embora com terras brancas e arenosas. Devido a ventilação o Sr. José
acrescentou que lá vão ser instaladas diversas torres de geração de energia
eólica, daí a chegada de carros até o topo da serra também
é possível pelo lado de Inajá que fica no Estado de Pernambuco, já que o
local fica próximo a divida do nosso Estado.
Lá participamos de um lanche
em um acampamento improvisado. Passamos
em algumas residências rústicas e também em uma casa destinada ao fabrico de
farinha de mandioca. Vimos plantio de palmas e também de batata doce.
A partir deste momento
iniciamos a descida e gastamos uma hora
até o local onde deixamos o carro. Como estávamos com bastante sede resolvemos
ir até a sede da fazenda e em lá chegando estavam várias pessoas, porém, uma
era justamente o amigo João Neto que nos recebeu muito bem.
Agradecemos a todos,
principalmente, aos amigos Elias e seu filho e também ao Sr. José que nos
acompanhou.
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