quinta-feira, 3 de setembro de 2015

FIDELIDADE – Germano



Fidelidade, segundo Augusto Miranda é um substantivo feminino que significa : Lealdade,  firmeza, exatidão, probidade.

O jornalista francês Aurelién Scholl disse que “ a fidelidade é uma forte coceira com proibição de coçar” . É muito difícil exercer  fidelidade aos princípios, às pessoas e às ideias e exercê-la na sua completude.

Ser difícil não significa ser impossível. No entanto, tal qual a coceira intensa aparece quando se diz que é proibido coçar (“não vá coçar essa ferida”, “não vá coçar essa parte do corpo”, “não vá coçar dentro do gesso”), é quando se está imobilizado pela interdição que dá vontade de fazê-lo.

O fingimento é aquele momento em que disfarçamos e vamos coçar o que não deve e que está proibido de fazê-lo. É proibido coçar e aí é que várias vezes a dificuldade de fazê-lo vem  à tona, porque queremos fazê-lo.” (M.S.Cortella).

Existem pessoas que  tem extrema dificuldade no exercício da lealdade, principalmente na vida  à dois, outras mantém a fidelidade a muito custo, haja vista, as  condicionantes atuais de vida, onde  os meios televisivos propagam diariamente a normalidade da falta de caráter e firmeza.

Os brasileiros que se candidatam a gestores, com raríssimas exceções,  há alguns anos adotaram uma nova forma de encarar com responsabilidade o que seja probidade, principalmente no campo de gestão do recursos públicos. A divulgação constante dos desmandos ocorridos em vários setores torna a causa dentro de uma normalidade absoluta e aceita. O  apresentador Boris Casoy tem suas razões quando  termina uma explanação e diz: ISTO É UMA VERGONHA!

 

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