IRA, s.f. Cólera, raiva, desejo de vingança. Isto
é o que diz Augusto Miranda em seu dicionário.
Já Mário Sérgio escreveu
que “ A ira, a raiva exagerada, é
entendida por uns como um dos sete pecados capitais. Vez ou outra, dizemos “
que raiva que me dá”, “Que raiva de ter que fazer isso que eu não quero fazer”.
A ira não chega para as
pessoas do mesmo modo. Ela é uma emoção, mexe com a gente. Há situações que
deixam as pessoas extremamente iradas e outras, nem tanto.
Há controvérsia em relação a
essa temática, até cães e gatos que são da mesma família, um deles na ninhada
sai menos espaventado, menos emocionado e o outro sai mais raivoso.
A ciência ainda não sabe, com toda clareza, o
que é que nos move nessa direção.
O poeta norte americano
Ralph Waldo Emerson, num dos seus ensaios no século XIX escreveu: “Fervemos em
graus diferentes”.
Particularmente, não sei
dissertar sobre a mudança comportamental
do ser humano que é educado, manso e de uma calma admirável e, quando
irado se transforma em um homem bruto,
violento e encolerizado, comete atos injustificáveis e que, posteriormente, se
arrepende.
Já nos pronunciamos algumas
vezes a respeito do perdão. Como é difícil esquecer uma ofensa, quer seja
física ou verbal, às vezes somente pelo que ouviu dizer.
Portanto, o domínio da ira
torna-se necessário, principalmente, nos
dias atuais. Uma maneira eficiente é sentar e contar até dez antes de tomar
qualquer iniciativa, quando alguém o provocar e a ira vier à tona.
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