domingo, 20 de setembro de 2015

A IRA – Germano.



IRA,  s.f. Cólera, raiva, desejo de vingança. Isto é o que diz Augusto Miranda em seu dicionário.

Já Mário Sérgio escreveu que  “ A ira, a raiva exagerada, é entendida por uns como um dos sete pecados capitais. Vez ou outra, dizemos “ que raiva que me dá”, “Que raiva de ter que fazer isso que eu não quero fazer”.

A ira não chega para as pessoas do mesmo modo. Ela é uma emoção, mexe com a gente. Há situações que deixam as pessoas extremamente iradas e outras, nem tanto.

Há controvérsia em relação a essa temática, até cães e gatos que são da mesma família, um deles na ninhada sai menos espaventado, menos emocionado e o outro sai mais raivoso.

 A ciência ainda não sabe, com toda clareza, o que é que nos move nessa direção.

O poeta norte americano Ralph Waldo Emerson, num dos seus ensaios no século XIX escreveu: “Fervemos em graus diferentes”.

Particularmente, não sei dissertar sobre  a mudança comportamental do ser humano que é educado, manso e de uma calma admirável e, quando irado    se transforma em um homem bruto, violento e encolerizado, comete atos injustificáveis e que, posteriormente, se arrepende.

Já nos pronunciamos algumas vezes a respeito do perdão. Como é difícil esquecer uma ofensa, quer seja física ou verbal, às vezes somente pelo que ouviu dizer.

Portanto, o domínio da ira torna-se  necessário, principalmente, nos dias atuais. Uma maneira eficiente é sentar e contar até dez antes de tomar qualquer iniciativa, quando alguém o provocar e a ira vier à tona.

 

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