02/08/2015 26 ANOS DA MORTE DE LUIZ GONZAGA.
TRIBUTO A LUIZ GONZAGA
Peço ao nosso criador
que me dê
inteligência
pra falar do grande gênio
e de sua competência
De nome Luiz Gonzaga
homem de bom coração
foi o melhor
sanfoneiro
que nasceu lá no sertão
Nas quebradas dos
sertões
nas terras do céu
azul
nasceu este
sanfoneiro
no município de Exu
Filho do seu Januario
a mãe chamava-se
Santana
E foi lá em
Pernambuco
que aprendeu tocar
sanfona
Nos meus tempos de
crianças
Nas festinhas de são
João
Só tocava um
sanfoneiro
Luiz o nosso rei do
baião
Agradou de norte ao sul
do nosso grande pais
O som que mais se
tocava
Era as músicas do
Luiz
Falava da grande seca
que tanto nos
castigava
do sofrimento do povo
Nas músicas ele
relatava
Já cantou triste
partida
A feira de Caruaru
Também o meu pé de
serra
E o buraco de tatu
A volta da asa branca
Juazeiro e Petrolina
A moda da mula preta
O cheiro da Carolina
Assum preto e velho
macho
Olha a pisada e frei
Damião
Maceió e Juazeiro
pau de arara e
pássaro carão
Apologia ao jumento
mais o xote das
meninas
olha pro céu meu amor
e também cintura fina
Ta danado de bom
fumando cigarro de
palha
contando uma lorota
boa
Em sua rede de malha
Como é regra em
nossas vidas
ninguém fica pra
semente
agosto de oitenta e
nove
Deus o levou para
sempre
Em sua cidade natal
que ele falava tanto
Até hoje o povo chora
Vivem em eterno
pranto
Deus do céu que me
perdoe
se for pecado o que
eu digo
um homem como Gonzaga
não devia ter morrido
Rogamos ao criador
que não nos deixe na
mão
nos mande o
substituto
do nosso rei do baião
Vinte e um anos se
passaram
ainda não apareceu
ninguém
pra substituir este o
homem
Em nenhum lugar não
tem
O povo do meu
nordeste
que sempre foram
festeiro.
Perderam o grande
motivo
o velho e bom
sanfoneiro
Deus sabe bem o que
faz
pois ele é o grande
mestre
Levou para trabalhar
com ele
o grande rei do
nordeste
Só resta pedir a Deus
mesmo em forma de
oração
que dê o céu por
descanso
Para o nosso rei do
baião.
ESTES VERSOS SÃO DE
MINHA AUTORIA
A UTILIZAÇÃO É LIVRE PARA TODOS.
Zezinho de Laura ( Filoca )
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