Durante a missa no dia da eleição
comecei a ler o verso do jornal dominical O DOMINGO.
Algumas frases me chamaram a
atenção, todavia, as mais interessantes escritas pelo Pe. Paulo Bazaglia,
SSP foram estas:
“... hoje no Brasil, dia de
eleições Ecoa como advertência, sobretudo aos que assumem funções de liderança
e responsabilidade.
Procuram-se líderes autênticos, responsáveis e preocupados com o
bem do povo. “Líderes que conduzam o povo a um protagonismo que não o deixa
entregue à sorte, mas constrói um destino”
“Aos que exercem cargos de
liderança em todos os níveis, sejam políticos ou religiosos, cabe o
questionamento: qual fruto Deus espera de sua vinha? Como não se corromper pelo
poder, mas servir responsavelmente ao bem coletivo?”.
O Brasil clama por líderes
comprometidos com a ética e o desenvolvimento. Há algumas décadas houve um
candidato que com uma vassourinha, tentou varrer do País os mal intencionados. Recentemente,
outro prometia acabar com os marajás. Insucesso total por parte dos dois.
Outros, nos quais o povo acreditava, morreram precocemente sem ter a
oportunidade de liderar. A nossa realidade é esta, não temos líderes democratas.
O governo faz acordos para
continuar no poder e os legisladores criam leis nas quais asseguram a sua permanência nos cargos.
No estado de Alagoas onde
predomina o latifúndio, o analfabetismo e a violência, pasmem, nove
deputados tiveram mais votos do que um
dos eleitos. Isto caracteriza a maioria da vontade popular?
A meu ver isto não é a
vontade do povo. A democracia não esta
sendo cumprida, não constitui a maioria
absoluta.
Democracia é um substantivo feminino.
Governo do Povo; soberania popular.
Acredito que, se houvesse
uma eleição de cinco em cinco anos para preenchimento de todos os cargos, o
País economizaria o equivalente a três eleições. Imagine a quantia de dinheiro
desperdiçada para enriquecimento ilícito de alguns privilegiados que poderiam
ser aplicadas para a melhoria da qualidade de vida de uma grande maioria de brasileiros.
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