terça-feira, 30 de julho de 2013

DICAS - O Valor da Tolerância


O VALOR DA TOLERÂNCIA

Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar.

E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho muito   duro.

Naquela noite, minha mãe pôs um prato de ovos, lingüiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai.

Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato.

Tudo o que meu pai fez foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia na escola.


Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.

Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada.


E eu nunca esquecerei o que ele disse: "Adorei a torrada queimada..."

Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada.

Ele me envolveu em seus braços e me disse:


"Companheiro, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada...

Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. 

A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas.

E eu tambem não sou o melhor marido, empregado, ou cozinheiro, talvez nem o melhor pai, mesmo que tente todos os dias!

O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.

Desde que eu e sua mãe nos unimos, aprendemos, os dois, a suprir as falhas do outro.

Eu sei cozinhar muito pouco, mas aprendi a deixar uma panela de alumínio brilhando. 

Ela não sabe usar a furadeira, mas após minhas reformas, ela faz tudo ficar cheiroso, de tão limpo. 

Eu não sei fazer uma lasanha como ela, mas ela não sabe assar uma carne como eu. 

Eu nunca soube fazer você dormir, mas comigo você tomava banho rápido, sem reclamar. 

A soma de nós dois monta o mundo que você recebeu e que te apóia, eu e ela nos completamos.

Nossa família deve aproveitar este nosso universo enquanto temos os dois presentes."


De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com amigos.

Então filho, se esforce para ser sempre tolerante, principalmente com quem dedica o precioso tempo da vida, a você e ao próximo.



"Dê a quem você ama

Asas para voar,

raízes para voltar e

motivos para ficar."

(Dalai Lama)

 

sábado, 20 de julho de 2013

DICAS DE BOM VIVER - Livre Arbítrio

Mata Grande (AL), 20 de julho de 2013.
 
 
 
 
DICAS DE BOM VIVER  - LIVRE ARBÍTRIO = Enviado por Maria José Nogueira -


Você já ouviu, alguma vez, falar de livre-arbítrio?
Livre-arbítrio quer dizer livre escolha, livre opção.
Em todas as situações da vida, sempre temos duas ou mais possibilidades para escolher.
E a cada momento a vida nos exige decisão. Sempre temos que optar entre uma ou outra atitude.


Desde que abrimos os olhos, pela manhã, estamos optando entre uma atitude ou outra.
Ao ouvir o despertador podemos escolher entre abrir a boca para lamentar por não ser nosso dia de folga ou para agradecer a Deus por mais um dia de oportunidades no corpo físico.

Ao encontrar o nosso familiar  que acaba de se levantar, podemos escolher entre resmungar qualquer  coisa, ficar calado, ou desejar, do fundo da alma, um bom dia.
Quando chegamos ao local de trabalho, podemos optar entre ficar de bem com todos ou buscar o isolamento, ou, ainda, contaminar o ambiente com nosso mau humor.

Um médico que trata de pacientes com câncer, conta que as atitudes das pessoas variam muito, mesmo em situações parecidas.
Diz ele que duas de suas pacientes, quase da mesma idade, tiveram que extirpar um seio por causa da doença.
Uma delas ficou feliz por continuar viva e poder brincar com os netos, a outra optou por lamentar pelo seio que havia perdido, embora também  tivesse os netos para curtir.
Assim também acontece conosco  quando alguém nos ofende, por exemplo. Podemos escolher entre revidar,  calar ou oferecer o tratamento oposto. A decisão sempre é nossa.

O que vale ressaltar é que nossas atitudes produzirão efeitos como  consequência. E esses efeitos são de nossa total responsabilidade.
Isso deve ser ensinado aos filhos desde cedo. Caso a criança escolha agredir seu colega e leve uns arranhões, deverá saber que isso é resultado da  sua atitude e, por conseguinte, de sua inteira responsabilidade.
Tudo na vida está sujeito à lei de causa e efeito: para uma causa positiva,  um efeito positivo, para uma atitude infeliz, o resultado   correspondente.

Se você chega ao trabalho bem humorado, alegre,   radiante, e encontra seu colega de mau humor, você pode decidir entre   sintonizar na faixa dele ou fazer com que ele sintonize na sua.
Você tem ainda outra possibilidade de escolha: ficar na sua.   Todavia, de sua escolha dependerá o resto do dia. E os resultados lhe pertencem.
Jesus ensinou que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.

Pois bem, nós estamos semeando e colhendo o tempo todo. Plantando   sementes de flores, colheremos flores, se plantamos espinheiros,    colheremos espinhos. Não há outra saída.
Mas o que importa,  mesmo, é saber que a opção é nossa. Somos livres para escolher, antes de  semear. Aí é que está a Justiça Divina.
Mesmo as semeaduras que demoram bastante tempo para germinar, um dia darão seus frutos.
São aqueles atos praticados no anonimato, em surdina, que aparentemente  ficam impunes. Um dia, ainda que seja numa existência futura, eles  aparecerão e reclamarão colheita.

Igualmente os atos de  renúncia, de tolerância, de benevolência, que tantas vezes parecem não  dar resultados, um dia florescerão e darão bons frutos e perfume  agradável.

É só deixar nas mãos do Jardineiro Divino, a quem chamamos Deus.


* * * **

A hora seguinte será o reflexo da hora atual.
O dia de amanhã trará os resultados do dia de hoje.
As existências futuras lhe devolverão a herança que hoje lhes entrega.

É assim que vamos construindo nossa felicidade ou a nossa desdita, de  acordo com a nossa livre escolha, com o nosso livre-arbítrio.

Pensemos nisso!

quinta-feira, 4 de julho de 2013

GREVES, MANIFESTAÇÕES E PROTESTOS - Germano.


 Maceió (AL) 04 de julho de 2013.


Segundo Augusto Miranda:

GREVE – Recusa de trabalhar.

MANIFESTAÇÃO –  Expressão pública de sentidos ou opiniões coletivas.

PROTESTO – Manifestar-se contra uma medida considerada ilegal ou inaceitável.


Ainda muito jovem, estudante do Ginásio Felix Moreno, fiz concurso para o  Banco do Nordeste do Brasil S/A., e fui designado para trabalhar em minha terra  MATA GRANDE, local onde  ainda hoje as  pessoas conversam mais não se unem em objetivos de reivindicações coletivas. Removido para outras cidades, convivi com situações semelhantes e pela educação recebida em casa e no trabalho, convivendo com todo o período ditatorial sempre me considerei da ala direita e nunca participei de greves, mesmo porque,  sempre fiz parte das administrações das Unidades Operadoras onde prestava meus serviços.

A coisa começou a mudar quando trabalhei em Maceió, surrupiado pelo governo COLLOR em minha poupança e salário;  após uma assembleia geral dos funcionários onde se dizia para não se iniciar uma greve por aumento de salários, pedi a palavra e após algumas considerações disse: ”VOU FAZER A GREVE SOZINHO E FICAREI NA PORTA DO BANCO IGUAL A UM MANDACARÚ SOLITÁRIO”  saí  da Agência e quase todos me acompanharam , foi uma das greves mais bonitas que já presenciei, pela participação até dos Chefes de Setores.

Em maio 1996 me aposentei, pensava que ia ter tranquilidade, fui enganado mais uma vez pelo  Governo; na parte do FGTS tive que ingressar na justiça para receber  diferenças; na da  PREVIDÊNCIA SOCIAL,  onde pagava para receber vinte salários, baixaram para dez salários (nunca devolveram a diferença de 50% pagos), me aposentaram com quatro salários, tive que ingressar na justiça para receber diferenças e hoje me pagam três salários, estou insatisfeito e deverei voltar a procurar a justiça para obrigar o INSS a cumprir o seu papel.

As medidas administrativas praticadas pelo Governo de FHC, o pior de todos, me faz sentir como “moderado de centro com pendência para a direita”, sou conservador, e ainda não fui às ruas, todavia, vejo com apreensão toda esta vasta inquietação do povo brasileiro. Ontem  presenciei  a classe dos médicos aqui em Maceió sob forte chuva fazendo a sua manifestação, pensei, como eu, todo brasileiro tem seus argumentos para justificar  sua GREVE, MANIFESTAÇÃO  ou PROTESTO.

Os protestos estão em todas as camadas e a culpa é da maioria dos políticos que não veem cumprindo o seu papel em dar  bons exemplos com ética e seriedade na manipulação  dos bens e recursos públicos, alguns executivos administram a coisa publica com patrimonialismo.
O Governo divulga que não existe inflação para não dar aumento de salários, quando na realidade tudo sobe de preço, basta fazer uma comparação  do antes e do depois, não precisa ser especialista em economia para verificar as distorções.
Existe políticos que em pouco tempo amealham bens  patrimoniais consideráveis e passam a ter uma vida de luxúria apenas com os salários dos cargos que ocupam. Tudo isto faz a mudança comportamental da população, gerando, ao longo do tempo motivos para as greves, manifestações e protestos.