segunda-feira, 29 de abril de 2013

SINGULARIDADES BRASILEIRAS - Autor Desconhecido


Maceió (AL),  29 de abril de 2013.


Brasileiro reclama de quê?

O Brasileiro é assim:

A- Coloca nome em trabalho que não fez.


B- Coloca nome de colega que faltou em lista de presença.

C- Paga para alguém fazer seus trabalhos.

1. - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.

2. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.

3. - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.

4. -
Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento,dinheiro, tijolo, e até dentadura.

5. - Fala no celular enquanto dirige.

6. - Usa o telefone da empresa onde trabalha para ligar para o celular dos amigos (me dá um toque que eu retorno..) - assim o amigo não gasta nada.

7. - Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.

8. – Para em filas duplas, triplas, em frente às escolas.

9. - Viola a lei do silêncio.

10. - Dirige após consumir bebida alcoólica.

11. -
Furafilas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.

12. - Espalha churrasqueira, mesas, nas calçadas.

13. -
Pega atestado médico sem estar doente, só para faltar ao trabalho.

14. - Faz
"gato" de luz, de água e de tv a cabo.

15. - Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.

16. - Compra recibo para abater na declaração de renda para pagar menos imposto.

17. - Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.

18. - Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10, pede nota fiscal de 20.

19. - Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.

20.
- Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.

21.. - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se
fosse pouco rodado.

22. - Compra produtos pirata com a plena consciência de que são pirata.

23. - Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.

24.. - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.

25. - Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.

26. - Frequenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.

27. - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos, como clipes, envelopes, canetas, lápis... como se isso não fosse roubo.

28. - Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.

29. - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.

30. - Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.

31. - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.
32. – Compra máquina de fazer dinheiro e denuncia à polícia porque não funciona!

E quer que os políticos sejam honestos.....

Escandaliza-se com o mensalão, o dinheiro na cueca, a farra das passagens aéreas...


Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo, ou não?

Brasileiro reclama de quê, afinal?

E é a mais pura verdade, isso que é o pior! Então sugiro adotarmos uma mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário!

Vamos dar o bom exemplo!
Espalhe essa idéia!

"Fala-se tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores (educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso planeta, através dos nossos exemplos...."


Amigos!
Esse é um dos e-mails mais verdadeiros que recebi.
Colhemos o que plantamos! A mudança deve começar dentro de nós, nossas casas, nossos valores, nossas atitudes.

NÃO DEIXE  DE REFLETIR E ORIENTAR OS SEUS AMIGOS!
 
Autor Desconhecido.

 

domingo, 28 de abril de 2013

VULTOS MATAGRANDENSES - Cônego Hildebrando Guimarães


 
 
 
 
 

                  -HILDEBRANDO VERÍSSIMO GUIMARÃES -

 

“Nasceu em Mata Grande no dia 31 de agosto de 1929 onde também foi batizado, foi o décimo  filho do ilustre casal Veríssimo Júlio Guimarães e Joana Barbosa Guimarães.

Desde o tempo de criança já alimentava o desejo de tornar-se um homem abnegado ao serviço de Jesus Cristo, iniciando os seus estudos na cidade, porém, ao completar 12 anos  de idade, deixou a sua terra e o aconchego de sua família  para iniciar os seus estudos preparatórios para uma congregação de ministro de Deus no Seminário Nossa Senhora da Assunção em Maceió.  Sempre com o intuito de transmitir ensinamentos a sabedoria de vida e, sobretudo a sabedoria da  alma, ainda muito jovem seguiu para Porto Alegre – RS, onde fez o curso de Teologia no Seminário Central de São Leopoldo, tornando-se  SACERDOTE aos 25 anos de idade, ainda cursando o 3º ano teológico, no dia 08 de dezembro de 1954,  celebrando a sua primeira  missa em Mata Grande, no dia 09 de janeiro de 1955.

No dia 16 de janeiro de 1956  chegou a Diocese de Penedo, jovem e sempre dinâmico o  padre sertanejo iniciou seus trabalhos como  professor e Diretor do Colégio Diocesano, foi Diretor , fundador e cotista da Emissora Rio São Francisco, primeira e única do interior do Estado de Alagoas,  com audiência na sua terra natal. Foi organizador da Cooperativa Agrícola de Penedo, juntamente com  o Bispo da época.

Padre Guimarães quando assumiu a Direção do Colégio, o mesmo passava por uma transformação. Problemas de ordem disciplinar tinham surgido, de modo que o  novo sacerdote encontrou o Colégio com a penas  setenta e oito alunos e o internato já tinha sido fechado.

Com o seu entusiasmo e experiência dinamizou a vivência do Colégio e já no ano de 1957  conseguiu que o internato voltasse a funcionar, restaurou a Banda Marcial que deu vida aos desfiles e excursões do ginásio, criou o Ginásio Noturno e o Curso Científico.

Penedo foi o campo de suas primeiras experiências de pastor, onde verteu o mais duro suor na aprendizagem do conhecimento humano. Foi o berço de sua prática ministerial, local onde externou todo o seu brio, valentia empreendedora e sua imensa bondade.

No ano de 1967 foi nomeado vigário da Catedral – Paróquia de Nossa Senhora do Rosário, Padroeira da Diocese de Penedo, onde ficou até o ano de 1976 quando passou a conduzir os rebanhos das  Capelas  de Campo Alegre, São Miguel dos Campos e Boca da Mata. Como se não bastasse seu denodado trabalho como pastor era Professor do Estado, tornando-se Mestre na UFAL, onde exerceu as funções de Pró-Reitor para assuntos acadêmicos, completando-se como Membro do Conselho Estadual de Educação e Integrante do Sindicato dos Jornalistas do Estado de Alagoas.

No ano de 1976 ao chegar a Campo Alegre não foi somente um evangelizador, mas acima de tudo um educador preocupado com a formação moral e religiosa do rebanho que tinha que conduzir e já no dia 03 de abril de 1978 inaugurou a primeira escola de primeiro grau maior e quatro anos depois foi fundado o curso de magistério, fruto do seu incansável trabalho junto às lideranças da cidade. Com seus  recursos comprou os instrumentos para  a primeira banda fanfarra e os doou a Escola Cenecista Miguel Matias da qual foi professor e o seu primeiro Diretor  onde ficou por onze anos. Esta Banda chegou a ser classificada como a segunda melhor do Estado.

Sempre dedicado ao serviço Pastoral, em 1982 a capela  tornou-se Paróquia , conseguindo a seguir construir a nova Igreja Matriz de Campo Alegre. Construiu também a Vila São Francisco para abrigar famílias carentes. Construiu o Centro Comunitário Paroquial e ainda a Igreja de Santa Luzia, deixando a paróquia no ano de 1989.

Na cidade de Boca da Mata foi pároco durante 14 anos; quando assumiu ainda era capela, todavia, construiu a Igreja Matriz de Santa Rita de Cássia, fundou a casa paroquial, foi fundador da feira da fraternidade e professor da Escola Dr. João Evangelista Tenório.

Assumiu por fim, a paróquia de São Miguel dos Campos a maior da Diocese de  Penedo onde passou quase vinte anos lá deixou ótimos feitos  dos quais alguns são citados:

Construção  de Creche e a da Igreja de N. S. de Fátima, no bairro de Fátima; Construção do Salão Paroquial e da Casa Paroquial; Construção da Casa paroquial de Jequiá da Praia e Construção da Igreja Nossa Senhora do Livramento em Roteiro -Al.

Como também era um grande educador, em 1993 assumiu o cargo de Presidente do Conselho Comunitário Cenecista da Escola Cenecista de São Miguel dos Campos- Al.

Monsenhor Guimarães  com 65 anos, 40 de sacerdócio ainda desempenhava com muita eficiência os trabalhos de Administrador da Diocese de Penedo . Ao longo de sua vida  realizou mais ou menos 150.000 casamentos e 700.000 batizados afora inúmeros trabalhos paroquiais.

 Deus tem seus planos  e o  chamou  para a Sua casa, sendo o Monsenhor Hildebrando devoto de Nossa Senhora, teve a honra de voltar ao Pai no  dia 06 de agosto de 1994 ,  mês que nasceu,  dia do Padre e de Nossa Senhora. Os céus  escolheram este dia e as suas funções e obrigações sacerdotais foram caladas”.

 

NOTA:Resumo  extraído do texto do 3º ano Magistério de Campo Alegre, Setembro de 1994 ,enviado  pelo seu  sobrinho Everaldo Gomes Guimarães.

 

 

HOMENAGEM AO REI DO BAIÃO - Filoca

Maceió  (AL), 28de abril de 2013.
MINHA HOMENAGEM AO GRANDE
 
LUIZ  GONZAGA
 
Peço ao nosso criador
Que me dê inteligência
Pra falar do grande gênio
E de sua competência
De nome Luiz Gonzaga
Homem de bom coração
Foi o melhor sanfoneiro
Que nasceu lá no sertão
Nas quebradas dos sertões
Nas terras do céu azul
Nasceu este sanfoneiro
No município de Exu
Filho do seu Januário
A mãe chamava-se Santana
E foi lá em Pernambuco
Que aprendeu tocar sanfona
Nos meus tempos de crianças
Nas festinhas de São João
Só tocava um sanfoneiro
Luiz o  rei do baião
Em sua cidade natal
Que ele falava tanto
Até hoje o povo chora
Vive em eterno pranto
Agradou de norte ao sul
Do nosso grande país
O som que mais se tocava
Era as musicas do Luiz
Falava da grande seca
Que tanto nos castigava
Do sofrimento do povo
Nas musicas  relatava
Já cantou triste partida
A feira de Caruaru
Também o meu Pé de Serra
E o buraco de tatu
A volta da Asa Branca
Juazeiro e Petrolina
A moda da Mula Preta
O cheiro da Carolina
Assum  Preto e Velho Macho
Olha a Pisada e Frei Damião
Maceió e Juazeiro
Pau de Arara e pássaro carão
Apologia ao jumento
Mais o Xote das Meninas
Olha pro Céu meu Amor
E também Cintura Fina
Tá Danado de Bom
Fumando cigarro de palha
Contando uma Lorota Boa
Em sua rede de malha
Como é regra em nossas vidas
Ninguém fica pra semente
Agosto de oitenta e nove
Deus o levou para sempre
Deus do céu que me perdoe
Se for pecado o que eu digo
Um homem como Gonzaga
Não devia ter morrido
Rogamos ao criador
Que não nos deixe na mão
Nos mande um substituto
Do nosso rei do baião
Vinte e nove anos se foram
Ainda não apareceu ninguém
Pra substituir este  homem
Outro igual  não tem
O povo do meu nordeste
Sempre foi muito festeiro.
Perdeu um grande motivo
O velho e bom sanfoneiro
Deus sabe bem o que faz
Pois ele é o Grande Mestre
Levou para trabalhar com Ele
O grande rei do nordeste
Só resta pedir a Deus
Mesmo em forma de oração
Que dê o céu por descanso
Para o nosso Rei do Baião.
 
Zezinho de Laura ( Filoca )

sexta-feira, 26 de abril de 2013

DICIONÁRIO MATAGRANDÊS - Germano


Maceió (AL), 26 de abril de 2013.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh90YRp-ldEU-RCy2o1JpiwSGre2nQ6BGFCPs2F9FH4pgfZNBCqVEeygz1SX6pCsJMvXPp4Y1JqM0wxjQL5tPVNWrIR6OHgZwSzlnj-7E7HPsUsW-n0mlHp_NXpgSRI-_0s5mF-HCxeOPE/s320/nordest.jpg

 

OBSERVAÇÃO:  Esta anatomia nordestina foi publicada no Facebook. Entre 15 e 18.04.2013, visitei João Pessoa-PB., e lá avistei muitas iguais e lembrei que, já existe o nordestinês, o alagoanês  e como sou brasileiro, nordestino, alagoano e matagrandense fiz uma coletânea de palavras “erradas” usadas  no português, que são interessantes e relembram a nossa vivência regionalizada com os nossos conterrâneos e amigos. O blog pede desculpas por alguns erros e exageros e aceita sugestões e comentários para  a melhoria e divulgação cultural dos  usos e costumes dos matagrandenses.
A verdade é que falamos diferentemente, entretanto, quem fala igual? Os povos que são aceitos como civilizados utilizam várias línguas, como exemplos: o inglês, francês, alemão, russo, árabe e o próprio português.
Dentro do Estado de Alagoas, notamos sotaques diferentes entre a  zona da mata, agreste e sertão. No nordeste  existe variadas formas de falar exigindo do ouvinte aguçar a atenção para entender palavras ou mesmo frases.

Se for pensar no Brasil aí é que se complica, o gaúcho, o mineiro, o nordestino falam tão desiguais que fica difícil o entendimento, daí, a necessidade de se manter o respeito pelo linguajar nordestino.







 

DICIONÁRIO MATAGRANDÊS



A
 
ABESTALHADO: Bobo, ingênuo.

ABILOLADO: idiota, besta.

ABRIR: Achar graça,  rir, se abrir, acovardar-se.

ABUSADO: Atrevido, metido, enjoado, com raiva.
ABUFETAR: Abraçar, segurar.

ACERTAR NA VEIA-MESTRA: Engravidar uma mulher.
ACOCHAR: Apertar, forçar uma confissão, dar duro.
ACULÁ :  Lá, logo ali.


ACUDIR:  Socorrer
ACUNHAR:  Transar.

AFULEIMAR: Inflamar.

AFULOSADA: Mulher de vagina  dilatada, muito aberta, que não é mais apertadinha.

AFULOSADO; ARROMBADO: Homem do  ânus  dilatado.

ALMA SEBOSA: Gente ruim, imprestável.

ALUÍDO: Rosca danificada, que não aperta mais.

AMANCEBAR-SE : Juntar-se com alguém, viver junto sem casamento.

AMARFANHADO:  Malvestido, desalinhado, amarrotado.

AMOLEGADO: Remexido, apalpado, revirado.

AMOSTRADO: Exibido, que gosta de aparecer, de se mostrar.

AMUADO: Emburrado, chateado.
AMUCREVAR:  Amolecer, ficar inerte,  paralisado, pessoa idosa quando fica sem ânimo.

AMULESADO: Afeminado, que tem jeito de mulher, bicha.
AMULEGAR:  Apalpar, pegar nos peitos.

AMUNDIÇADO: Mal- educado (principalmente nas refeições).

ANCHO: Feliz, elogiado.
APAPAGAIADO: Muito enfeitado com cores berrantes.
APERREADO: irritado, apressado, agoniado.
APOQUENTAR: Chatear, amolar a paciência.

APROCHEGAR: Chegar mais perto; se aproximar

ARATACA: Nordestino, cabeça-chata; armadilha para pegar ratos.

ARENGAR :  Brigar , criar  caso, pequena briga.
ARESIA: Conversa mole
ARFAR: Sentir mal-estar porque comeu demais.
ARGUEIRO: Cisco no olho.
ARIADO: Desorientado.
ARREGALADO: Olho aberto.
ARREGANHADA:  Estar com as pernas abertas.

ARREMEDAR: Imitar.

ARRETADO: Muito bom, muito legal, coisa boa.
ARRIAR: Descer, colocar no chão.

ARRIADO: Abaixado; indica também "estar apaixonado".

ARROCHAR: Apertar, tirar uma casquinha (sarrar).

ARROCHADINHA: Mulher de vagina apertadinha.

ARRUDEIO: Caminho maior, desvio, volta por fora, caminho pelo outro lado.

ASSUNTAR: Pensar, refletir, tratar de um assunto.

ATARANTADO: Atarefado, confuso com muitas coisas a fazer.

ATROADO, AZURETADO: Atrapalhado, perturbado, confuso, irritado, desconcentrado.

AVE: Interjeição de espanto (Ave Maria!).

AVEXADA:   interjeição para apressar alguém .

AVIÃO – Mulher gostosa.
AVOADO:   Distraído.

AZUADO: Louco, doido, endiabrado, perturbado

AZOGUE: Ímã.

AZUNIR: Jogar, sacudir.


B

BABÃO, BALANÇA-OVO, CHELELÉU: Puxa-saco.

BACALHAU DE PORTA DE VENDA: Pessoa muito magra e desconjuntada.

BAGULHO, MEQUETREFA: Mulher feia, desajeitada.
BAITELO: Pessoa de grande tamanho.

BAIXA DA ÉGUA: Lugar muito distante e/ou imaginário.

BALAIO DE GATO: Coisa ruim, confusão.

BANANA ANÃ: Banana grande e mais doce, banana d'água.
BANGUELA:  Desdentada, sem dentes.

BARATA DE IGREJA: Beata, carola.

BARRA DO DIA: Nascer do sol.

BARREIRO: Açude, fosso cavado para conservar água de chuvas.

BATATINHA: Batata-frita.

BATER BOLACHA: Ato sexual próprio das lésbicas, toque lésbico; masturbar-se.

BATER BRONHA; BATER PUNHETA: Masturbar-se.

BATOCO; TOCO: Pessoa de pequena estatura
BEATA: Devota de Igreja.

BEBEMORAR: Comemorar com bebida.
BELISCÃO: Puxar  a orelha ou o couro das costas com os dedos  provocando dor.

BESTICE: Besteira.
BIATA :  Ponta de Cigarro.
BIXIGUENTO: Canalha, cretino, patife.

BIBOCA: Rua estreita e escondida de bairro pobre, rua ou lugar afastado, escondido.

BICHA BESTA: Pessoa metida.

BICO DOCE: Aquele que beija muito ou é muito beijado.

BIGÚ: Carona.

BIGUZEIRO: Aquele que sempre procura carona porque não quer pagar passagem.

BILOLA; BILUNGA; BIMBA; PINTA; PRATIVAI; ROLA; TECHUPA; TULAMBE:  Pênis

BILÔRA: Desmaio

BIMBAR -  Usar a bimba,  chamar  na grande,  dar uma fofadinha, encargar, furunfar, transar. 
BIRITAR:  Beber em bar.
BISACO: Sacola.

BISCAIA - Catraia, mocréia,mulher-dama, mulher da vida, piranha,puara, rapariga,quenga, puta.
BIXIGUENTA :  Pessoa Má.
BIXOCA: Coisa grande,  mau cheiro enorme.

BIZU,PESCA: Cola de prova.

BIZUNGA: Beija-flor.

BOBA DA PESTE: Interjeição de raiva, algo muito ruim.

BOCA DE CAIEIRA: Sujeito bravo, valente.

BOCA DE SIRI: Aquele que não conta nada a ninguém; refere-se também aos políticos que nunca se manifestam.

BOCA QUENTE: Pessoa importante, que tem influência ou experiência.

BOCAL,BOGA,CHICOTE,   FIOFÓ; FREDERICO; FURICO;GAITA; ZÉDEOBRAR:  Ânus

BOFADA: Barulho fofo.

BOIAR: Parar por cansaço.
BOLACHA DO JOELHO: Rótula

BOLACHEIRA: Lésbica.

BOLO DE ROLO: Rocambole.

BOMBA: Tipo de confeito, bombom; dinheiro; posto de gasolina.

BORÓ: Dinheiro; cigarro de pobre.

BOROCOXÔ: Triste, cabisbaixo, sem ânimo.

BOTAR BUCHO: Engravidar.

BOTAR GALHA: Cornear, botar pontas, chifrar.

BOTAR UM BEZERRO: Vomitar de tanto beber ou comer.
BOTE O CEPO: Mangar de um bêbado quando está trambecando, querendo cair.
BOTÔU – Colocou.

BOZÓ: Dado (de jogo).
BRAIADO: Misturado.

BREGUEÇO: Indivíduo ou algo desclassificado, uma coisa qualquer.

BROCO: Pouco inteligente, burro, aquele que precisa que lhe repitam as coisas .
BRONCA SAFADA: Coisa fácil de ser resolvida.
BRUACA: Mulher  indesejável.

BRUGUELO: Criança pequena.

BUCHADA: Comida feita com bucho de bode ou carneiro.
BUCHO: Barriga.
BUFA: Gases.

BUFAR: Peidar; soprar de raiva.
BUFETE: Tapa.
BUFUNFA: Dinheiro.
BUGAIO, BUGALHO: Pessoa ruim, imprestável.

BULIR: Mexer, provocar, irritar, deflorar uma moça.
BUTIJA:  Espécie de tesouro enterrado (dinheiro, joias, ouro).

C


CABAÇO: Hímen.

CABAÇUDA  : Mulher virgem .

CABEÇA DE ROLA DOIDA: Cabelo curtinho de mulher.

CABEÇÃO:  Pessoa da cabeça  grande.

CABRA: Homem.

CABRA DE PEIA: Homem safado.

CABRÃO: Pessoa robusta, desenvolvida, grande.

CABREIRO: Matreiro, manhoso, desconfiado.

CABRESTO: Pele atrás da glande do pênis, cabaço do homem.

CABRITO: Menino atrevido

CABRUNCO:  Pessoa fria, má. Doença nas patas dos animais.
CABULOSO – Antipático.
CABUETA -  Capanga.
CACHACEIRO: Alcoólatra, bêbado.
CACHETE: Comprimido.
CAÇOLA:  Calcinha .

CACULO: O que passa da medida de um copo um montinho pra fora (apenas sólidos).

CADÁVER AMBULANTE: Magro demais, esquelético.

CAGADA: Comida feita com carne de cágado.
 
CAGADA E CUSPIDA ,ou CUSPIDA E ESCARRADA:  Muito parecida.
CAGADO  DE SORTE: Sortudo.
CAGÃO: Homem medroso.
CAIXA DOS PEITOS: Tórax, peito.
CAIXA PREGO: Lugar muito distante, muito longe.

CALANGO: Espécie de lagarto do mato

CAMBALACHO: Enganar alguém, ludibriar.

CAMBOTA: Pessoa que caminha de pernas abertas (joelhos separados).
CAMBITOS: Pernas finas da mulher.
CAMINHA: Anda, apressa o passo.
CANGA:  Madeira  trabalhada para o pescoço de bois ; espécie de saia de praia.
CANGOTE:  Pescoço, nuca.
CANGUINHA: Pão duro, que não gosta de gastar o que tem.

CÃO CHUPANDO MANGA: Mais feio que o capeta; reconhecidamente bom no que faz.

CARA DE LOLÓ:  Pessoa  envergonhada,  desconfiada.

CARA BRANCA: Político  e eleitor da situação.
CARÃO: Bronca, chamar a atenção.

CARA PRETA: Político e eleitor da oposição.
CARITÓ: Moça não casar, ficar soleira.

CARNE DE GADO: Carne bovina.

CARRANCISMO - Opinião firme e imutável, tanto para o certo ou mesmo para o errado.

CARRASPANA: Cachaça.

CARREGO, ELEMENTO: Pilha.

CARTEIRA: Tipo de pão que tem formato de carteira de documentos.

CASAMENTO DA RAPOSA: Chuva com sol forte.

CASSACO: Espécie de gambá de hábitos noturnos; trabalhador da época de secas do DNOCS.

CATABIL: Buraco de estrada que causa solavanco no veículo.

CATENGA: Lagartixa.
CATINGA: Mau cheiro, odor.

CATOTA, CRECA: Meleca .
CAVALO BATIZADO: Homem estúpido, grosseiro.

CEARÁ, JABACULÊ: Carne de charque.

CEGA:  Pessoa que não vê nada.
CÊPO:   Pedaço de madeira, usado para escorar pneus de carro em ladeiras.

CHAMADA: Grande trago de aguardente ou de outra bebida alcoólica forte.  Pito.

CHAMAR NA CHINCHA: Atrair, agarrar para abraçar, trazer para si e transar.

CHAMEGO: Carinho, excitação a dois, amizade íntima.

CHAPULETADA: Tapa de mão aberta no pé do ouvido; pancada.

CHEIRANDO A LEITE: Referente a pessoas bem novas (geralmente meninas adolescentes).

CHEIRO: Beijo.
CHIBATA, PEIA, PICA,  PINTO, PINTA, POMBA, ROLA: Pênis

CHIMBRA: Bola de gude.

CHOCHA-BUNDA: Feijão de corda.
CHULO:  Vulgar, grosseiro, usado pela ralé.

CHUNCHADA: Golpe desferido por instrumento perfurante; dor de cabeça.
CIPUADA: Porrada, bater em algo com força.
COBRINHA: Artefato junino que ao acender sai sem direção.
COCHICHAR: Falar baixinho

COCOROTE: Cascudo, pancada com a mão fechada na cabeça.

COISA POUCA: Pouca coisa, algo em pequena quantidade.

COISA RALA: Coisa fraca, liquido aguado, pouco concentrado.

COIVARA: Queimada na roça para preparar para o plantio.
COLOIO:   Duas pessoas juntas, estar de acordo.

CONFEITO: Qualquer bala ou caramelo.

CORDÃO CHEIROSO: Fio dental (biquíni, tanga).

CORPO REIMOSO: Organismo sem defesas, doente.

CORREIA DE PONTA: Pessoa muito amiga, muito ligada (e vice-versa).

CONVERSA DE MENINO AMARELO: Explicação ou desculpa mal-arranjada.

CRIOULO: Tipo de pão que tem duas metades emendadas.
CROQUE: Cascudo,pancada na cabeça de alguém com os dedos da mão fechada.
CU DO JUDA:  Lugar muito longe,  lugar pobre para residir.
CUMA: O que?
CUNHÃO: Testículos.

CUIA: Vasilha que cabe dez litros; metade de uma cabaça.

CURURU: Tipo de sapo adulto.

CUSTAR OS CABELOS DA CABEÇA: Custar muito, mais do que se tem para comprar.














D
DÁ BOBA SERENA: Algo grande.
DA BOBÔNICA: Algo terrível.

DAR UMA PIABA: Dar um tapa na cabeça com a mão aberta.

DAR UMA RABEADA: Uma puxada brusca para um lado ( o veículo), derrapada.

DEIXAR AOS IMBOLÉUS: Deixar à toa.

DEIXE DE ARENGA!: Pare de brigar, de criar caso, de reclamar.

DENTE QUEIRO: Dente do juízo, dente de siso, último dos dentes molares.

DERRADEIRO: Último.

DESCABAÇAR: Tirar a virgindade, romper o hímen,  desvirginar.
DESCANSAR:  Parir, ganhar neném.

DESCATEMBAR: Desmantelar, desmanchar, desalinhar.
DESEMBESTADO: Apressado,  correndo.
DESONERADO: Com diarreia.

DIACHO: Interjeição de espanto; Que diabo!.

DIGA AÍ:  Oi!, Olá!.

DIGA AÍ GRANDE!: Saudação a alguém a quem se quer agradar.

DESCABRIADO: Desconfiado, que faz cara de desconfiança.

DISGRAMADO: Desgraçado.

DESMINTIR:  Dizer o contrário..

DOENÇA DO MUNDO: Doença venérea.

DOIS GATOS PINGADOS: Situação onde há pouquíssima gente, umas duas pessoas.

DONA MARIA: Tratamento dado a desconhecidas pelas pessoas mais simples.

DO TEMPO DO RONCA: Bastante antigo, velho, ultrapassado, fora de moda.
DUQUE: Casal de namorados; pessoa sentada ao lado de outra, vai de duque.

 

E
ESTAMBO,  ESTOMBO :  Estômago.

ESTAMBOCAR: Quebrar parte do reboco. EITA PEGA!  EITA POCHA!, EITA PORRA: Interjeições de espanto.
EMBASBACADA: Acanhada, calada, sem ação.

EMBOLADA: Tipo de canto (e música) que liga as palavras da letra, embolando-as.
EMBORCAR: Virar, deixar de cabeça pra baixo.
EMBROMAR: Enrolar, tapear.
EMBUCHADA: Moça grávida.

EMBURACAR: Entrar.

EMPANADA: Lona de pano que cobre o circo.


EMPANZINADO, EMPACHADO: Diz-se de quem comeu demais .

EMPRENHAR: Engravidar.

ENCABULADO: Com vergonha, cabisbaixo.
ENFADADO: Cansado.

ENFIAR O FACÃO NA BAÍNHA: Homem que "aposenta" seu falo.
ENFORCADO: Com muitas dívidas, sem dinheiro.

ENGENBRADO: Dolorido, com doença reumática, corpo cheio de dores.
ENGOMAR: Passar o ferro em roupas.

ENGUIAR: Ter náuseas, engulhar.

ENGUIO:  Vômito .

ENREDAR: Fuxicar, fazer enredo, mexericar, intrigar.

ENTABICADO: Repleto, cheio, entupido.
ENXERIDO: Conquistador, galanteador.
ESBAGAÇADO: Destruído, esmagado, amassado.

ESBORRAR: Transbordar.

ESCATEMBRADO: Estragado, deteriorado.

ESCORRUPICHADO: Pessoa magra, de pescoço comprido; cabelo esticado a força.

ESGUEIRADO: Com grande apetite, esfomeado.
ESMOLÉ: Pedinte, aquele que pede esmolas.

ESPANTA-BOIADA: Pássaro conhecido como Quero-Quero.

ESPINHELA CAÍDA: Arca caída.

ESPRIVITADO: Atrevido, intrometido, assanhado, irrequieto, saliente.

ESPREMEDEIRA:  Diarreia em criança de braço..

ESTAR COM A MULÉSTIA: Estar zangado, agitado.

ESTAR COMO BOSTA N'ÁGUA: Sem pouso nem paradeiro, sempre em movimento.

ESTAR COM PICHILINGA: Situação do homem cuja mulher teve neném recentemente.

ESTAR DE BOI: Estar menstruada.

ESTAR VIRADO NO CÃO: Estar doido, enfurecido, afoito, com muita força.

ESTOPORAR: Estourar (de calor); sofrer derrame ou congestão cerebral.

ESTREPADO: Lascado.

ESTRIMILIQUE: Desmaio.
ESTRUPIADO:  Cansado, abatido.

ESTRUPÍCIO - Coisa ruim, pessoa sem valor.
EXONERAR; FAZER O SERVIÇO: Defecar.




F

FARINHA AZEDA: Pessoa ruim.


FARNESIN: Mal-estar alimentar.

FAROFADA: Reunião de pessoas ou grupos para fazerem piqueniques  Levando as suas próprias comidas e bebidas. (Lembrando sempre de levar alguma coisa com farinha).

FARRAPAR: Não comparecer ao encontro combinado.

FATO: Intestino, vísceras.

FAZER A FEIRA: Ir ao supermercado.

FAZER MAL  À MOÇA: Deflorar uma jovem, tirar sua virgindade, transar.

FAZER O BALÃO: Fazer o retorno com o veículo, retornar.

FAZER SABÃO:  Bolinar com a namorada.

FAZER UM GATO: Fazer uma ligação de luz clandestina (roubar energia).

FEIJÃO DE CORDA: Típico feijão da alimentação nordestina.

FILA: Pesca (de prova), cola.

FILÉ: Mulher exuberante, gostosa; tipo de renda artesanal local.

FLAU: Saquinho plástico que tem suco congelado e que se chupa como sorvete.
FONHEN : Pessoa que fala pelo nariz.

FROCAR: Amarelar, acovardar-se, desistir da empreitada.

FLOREIO: Conversa sem sentido, palavras ocas, vazias, só de enfeite.

FLORZINHA;PERSEGUIDA;PRIQUITO;TABACA;TABACO; XERECA;  XIBIU;  XOXOTA- Vagina.
FOLOTE: Frouxo, franzido, fofo.

FRUVIAÇÃO:  Piodermite em torno do pescoço, em crianças.


FUNCHÉ:  Cabelo desalinhado.

FURDUNÇO: Desordem, bagunça.

FURUNFAR: Transar.

FUTRICO:  Intriga, fuxico, futricarão.
FUTUCAR: Cutucar.

FUTUM: Malcheiroso, podre.



G

GABIRU: Rato grande, ratazana.

GALALAU: Homem muito alto.

GALEGO: Pessoa de cabelo louro.

GALINHA À CABIDELA: Galinha ao molho pardo.

GALINHA DE CAPOEIRA: Galinha caipira.

GAMÃO: Problema técnico, dificuldade, complicação.

GAMBA: Zona, região de puteiros e quengas.

GARAPA: Qualquer líquido muito doce; cachaça com mel; bebida c/ muito açúcar.
GARRAFADA: Mistura de várias ervas medicinais com álcool, para curar doenças.

GASTAR OS CABELOS DA CABEÇA: Gastar exageradamente em compras.

GASTURA: Agonia, mal estar.

GATO: Ligação elétrica clandestina.

GIBÃO:  Vestuário de couro usado pelos vaqueiros; pessoa que bebe e não paga.

GIRIMUM: Abóbora.

GOGA: Risos, algazarras, brincadeiras com muitos risos.

GOGÓ: Mamadeira; parte da frente do pescoço.

GORADO: Ovo de galinha estragado.

GOTA SERENA: Interjeição usada quando a pessoa está com raiva ou indignação.

GRELO; PINGUELO: Clitóris; broto de feijão.

GRUVIÃO: Espécie de gigolô; também usado no sentido de otário.

GUENZO: Atordoado, inseguro, bamboleante, adoentado, lerdo, fraco.












H


HISTÓRIA DE TRANCOSO: Estória, conto para crianças.

HOMEM-CATENGA: Aquele que balança a cabeça concordando com tudo.
HOMI: Homem .
 

I

IAPOIS:   E então?

IMPRASTO: Curativo.

INTERIOR: Qualquer lugar que não seja a capital (mesmo no litoral).
INHACA:  Mau cheiro.

INZIPA: Coceira estranha e descamativa das pernas.

ISMIUÇAR: Bisbilhotar.

ISTRUIR: Desperdiçar.

ISTRUMO: Estrume, esterco de gado.

IXE; ÔXE: Interjeição de espanto .

IXE MARIA: Interjeição de espanto (Virgem Maria!)

J

JABOBEU – Pessoa muito gorda.

JAPONESA: Sandália de tira tipo havaianas.

JUÍZO: Cabeça.

JUMENTA: Mulher muito bem- torneada.

JUMENTO BATIZADO: Pessoa analfabeta, grosseira.

JUMENTO SEM MÃE: Pessoa sem importância, joão-ninguém, vagabundo.

L

LABANCA: Pé
LAMBANÇA:  Desordem, confusão, aglomeração de pessoas .

LAMBE-CINZA: Cachorro vira-lata.
LÁ NA CAIXA PREGO:  Lugar  que fica  longe.

LAPADA: Dose de cachaça.

LAPISEIRA: Peça que faz a ponta do lápis, apontador.

LARANJA CRAVO: Tangerina.

LARANJO: Cor entre amarelo e vermelho, alaranjado.
LASCADO: Liso, sem dinheiro.

LATUMIA: Barulho.

LAVAR A JEGA: Se dar bem.

LAXADO: Rachado, lascado.

LEITE DE GADO: Leite de vaca.

LESADO: Idiota, amalucado, abestalhado, enganado.

LIMPAR O SALÃO; TIRAR CATOTA: Tirar melecas do nariz.

LOLÓ;LANÇA-PERFUME: Droga de inalar, como éter.

LOMBA;MUNGANGA;RESENHA: Fato engraçado.
LUNDUM : Triste, aborrecido.

 









M

MACACO: Polícia.

MACAXEIRA: Aipim, importante raiz comestível.
MACHO E FEME:  Mulher masculinizada.

MACIÇO: Parte sem osso da carne.

MÃE DO CORPO: Útero.

MAGOTE: Uma boa quantidade de pessoas.

MAÍNHA: Forma carinhosa de chamar a mãe.

MALACADA: Peteleco
MALAMANHADO:   Desarrumado.
MALHAR: Sair sem pagar a passagem do ônibus; entrar s/pagar ingresso.

MALOQUEIRAGEM: Ter atitudes de maloqueiro, bagunça, vadiagem, brincadeira com alguém.

MALOQUEIRO: Aquele só quer bagunçar, tem aparência de mendigo, trombadinha, vadio.
MANÉ: Otário.
MANGANGÁ: Besouro preto.

MANGAR, ZONAR: Rir da pessoa, caçoar, debochar.

MÃO DE MILHO: Apanhado de 50 espigas de milho.
MAQUIADO: Triste, abatido.

MARIA FILICIANA: Mulher alta.

MAROMBEIRO: Moroso no trabalho, que finge que está trabalhando.

MAS É NADA !: Interjeição de indignação, indicando não concordar ou permitir algo.

MASSA: Legal, muito bom.

MATEUS: Figura cômica de negro dos Reisados e outras danças típicas.
MATUTO: Caipira, pessoa que reside na zona rural e não tem cultura.
MATREIRO – Homem  ardiloso.

MAZELA: Ferida, doença; também indica babaca, otário.

ME DEIXE!: Nem me fale nisso!

MEIOTA:  Meia garrafa de cachaça.

MEIZINHA: Remédio caseiro.

MELADO: Aquele que está cheio de "mé", alcoolizado, embriagado, que tomou "umas".
MELAR: Sujar

MIOLO DE POTE: Besteira, bobagem, aquele que não tem o que conversar.

MIOLO DE TRIPA: Fezes.

MISERÓ: Pessoa miserável, cafajeste, canalha.

MISTURA: Alimento que acompanha o feijão (carne,peixe,etc.).

MOÇA PERDIDA: Aquela que não é mais virgem, que entrou na perdição.

MÔCA: Surda.

MOCÓ: Tipo de roedor; feitiço.

MOCÔ: Acontecimento fantástico, sem explicação, magia, bruxaria.
MOCOTÓ: Tornozelo

MÓDIS: Absorvente feminino.

MONDRONGO: Cheio de caroços, deformidades.

MOQUICO; MUQUIFO: Lugar sórdido.

MORTE PELENGA: Pessoa magra, frágil.

MOURÃO: Vaquejada pequena.

MUCUIM: Inseto muito pequeno que causa coceiras e irritação na pele.

MUFINO: Medroso, sem coragem.

MULHER ARROCHADA: Mulher apertadinha.

MULHER QUE BRINCA: Aquela que topa transar.
MULHERENGO: Homem que tem relação amorosa com muitas mulheres.

MUNDIÇA: pessoa suja, sem classe, ralé.

MUNGANGA: Careta, gesticulações cômicas.

MUNGANGUEIRO: Aquele que faz caretas, gestos cômicos.

MUNGUZÁ: Canjica.
MUNHECA: Mão.
MUQUE: Músculo do braço, também chamado de calango.

MURAMBUDO: Triste.

MURIÇOCA: Mosquito, pernilongo.

N

NÃO SE AVEXE!: Não se apresse!

NAMBU: Ave de caça, codorna.

NA TABA DA VENTA: Diante do nariz, na cara.

NEGO: Forma cordial de tratamento.

NEGO PRETO: Crioulo, negro.

NO AÇO: Com a moléstia; algo com firmeza.

NOME FEIO: Palavrão.
NÓ NA TRIPA: Apendicite; congestão.

O

OFENDER: Usado no sentido de fazer mal à barriga (alimentos e bebidas).

OIÇAS: Ouvidos.

OVO VIRADO: Aquele que está virado no cão










P
PAÇOCA: Prato com carne de sol frita e amassada com farinha grossa de mandioca.

PAGOGA: Cigarro de palha.
PAPOCO: Estouro, pipoco.

PAÍNHO: Forma carinhosa de chamar o pai.

PANTIN:  Frescura, descontrole, faniquito, gesto, tique nervoso.
PÃO AGUADO: Pão francês.

PAPA ANJO: Homem que gosta de namorar ou transar com meninas bem novas.

PAPA FIGO: Criatura lendária que come o fígado das crianças.

PAPÃO: Caçapa, o buraco no chão no jogo  de ximbra.

PARANGOLÉ:  Briga, confusão, alvoroço de pessoas.
PARECIDA:  De igual fisionomia, idêntica.

PARÊIA: Amigo.

PARIDEIRA: Mulher que tem muitos filhos sem parar, que vive parindo.

PARRAPAPÁ: Um som característico de festa, discussão, dança, etc.

PASSAPORTE: Sanduíche com vários recheios vendido em praias e praças.

PASSA RAIVA: Mamão papaia.

PASSAR GATO: Repreender.

PASSAR PELO PAU DO CANTO: Ser aprovado com pontuação mínima, passar raspando.

PASTORIL: Dança folclórica alagoana.

PAU D'ÁGUA; PÉ DE CANA; PINGUÇO: Cachaceiro.

PAU DE ARARA: Caminhão coberto que transporta muitas pessoas na carroceria.

PAU DE FOGO: Espingarda ordinária.

PAU DENTRO: Cachaça.
PEBA: Tudo que é ruim.

PECINHA,  GATA: Mulher deslumbrante.
PÉ DE PÁU:  Qualquer árvore.
PEDIR PINICO: Desistir.
PÉ FRIO: Aquele que não dá sorte.
PEGAR O BECO: Sair, ir embora.

PEIDAR: Soltar gases.
PELEJAR: Persistir
PENTEIO: Pelos da virilha, diz-se também do menino traquino.
PESCAR PIABA: Balanço brusco da cabeça (quando ela despenca) de quem começa a cochilar sentado.

PEGAR O BALÃO: Pegar o próximo retorno de veículos, retornar.

PEIDANÇA: Vários  peidos.

PEITO DE VELHA:  Flau.
PEITORIL: Varanda

PEIXEIRA: Facão curto e muito cortante, arma muito comum.

PENDENGA: Desentendimento, discordância.
PEREBA: Ferida.
PERERECA:  Dentadura  artificial que pode ser retirada com facilidade; vagina.

PESCAR PIABA: Balanço brusco da cabeça (quando ela despenca) de quem começa a cochilar sentado.

PIABA – Peixe pequeno, tapa dado  atrás da cabeça.
PICHILINGA: Bicho da galinha e outras aves; coisa muito pequenina.
PICHINCHEIRO: Pessoa que sempre pede menos.

PICINÊS: Óculos.

PICUÍNHA: Implicância.

PÍLULA BUFANTE: Batata-doce.

PINGUEIRA: Goteira.

PINGUELO: Clitóris.
PINGUNÇO:  Alcoólatra, bêbado.

PINHA: Fruta do conde.

PINICÃO: Beliscão.
PINIQUEIRA – Empregada doméstica.
PINOTE: Pulo
PIPOCAR: Estourar, explodir.

PIRANGUEIRO: Sovino.

PISA: Surra.

PISSILONE: A letra "Y".

PITI: Desejo sexual intenso, forte apetite sexual, ânsia de sexo.
PITO:  Chamar a atenção,  repreender.
PIVETE – Menino, garoto.

POCAR: Estourar, arrebentar, furar uma bola.

POMBA LESA POMBA LEVE; Pessoa lesada, idiota ,retardada, abobalhada, sonsa.

PONTA DE RUA: Indica baixa condição social, gentalha, ralé.

PORRÓIA: Pessoa ordinária, sem coração.

PRÚ MODE: Para que, de modo a.

PREÁ: Espécie de rato grande, roedor.

PRECISÃO: Necessidade.

PREGO SEM ESTOPA: Pessoa que nega, por ter interesses e querer recompensas.

PRENHA: Grávida.

PRESEPADA: Coisa bagunçada ou que não está apresentável.

PRESTANISTA: Vendedor que vai de porta em porta oferecendo produtos.

PREXECUDA; TABACUDA: Aquela que tem  o monte de vênus  grande.

PROSEAR: Conversar.

PRUCÁ: Por cá, por lá.

PRUQUI: Por aqui, por ali.

PUIA: Graçola, piada.

PULAR AVIÃO: Brincar de amarelinha.

PUXAMENTO: Asma.

Q

QUEIRA ARRIADA :  Hemorroidas, queda do reto.

QUARTO: Região lombar, por trás na altura da cintura.

QUARTINHA: Reservatório de água com a mesma função do pote.

QUARTUDA: Aquela que tem os quartos largos,  de grande bunda.

QUEBRA QUEIXO: Doce de difícil mastigação, vendido pelas ruas.

QUEDE?: Cadê?, onde?

QUEIMADEIRA: Azia.
QUEIXADA : Queixo.

QUE SÓ,  QUE SÓ A PEGA, QUE SÓ A POCHA,QUE SÓ A PORRA: Muito, demais, bastante.

QUENGAR: Dormir com uma quenga ou se oferecer a homens.

QUENGO: Cabeça.

QUIBA: Testículo.

R

RABO DE OLHO: Olhar disfarçadamente, ou com ar de censura.

RABO DE MULHER : Bunda muito grande.
RACHA :  Pelada de  futebol.

RADIOLA: Vitrola, toca-discos, som.

RAIA: Denominação local para pipa.

RAIO DA SILIBRINA: Pessoa travessa, endiabrada.
RAPARIGUEIRO: Homem que mantém relação amoroso com várias mulheres.

RASGA-MORTALHA: Espécie de coruja.

RASPADINHA: Bebida vendida em carrocinhas, feita de xarope de fruta e gelo raspado.

REINÃO: Menino danado, que mexe em tudo.

REINAR: Futucar, ficar mexendo por curiosidade, descobrir por tentativa, traquinar.

RESENHA: Comédia, coisa cômica.

ROBERTO CARLOS: Tipo de pão que tem raspinhas de côco em cima.

RODAGEM: Estrada, rodovia, pista.

ROLA-BOSTA: Besouro negro grande e forte.

ROLETE: Rodelas de cana para chupar, geralmente vendidas em espeto.

ROLO: Barganha, troca de mercadorias.

RONCHA: Mancha de pancada.

ROSCOF: Qualquer relógio.

RIBACÃO: Feijão com arroz.

RUMBEIRA: Dançarina de circos do interior que usa biquini.

S

SACUDIR: Jogar fora, lançar.

SAIDEIRA: A última rodada, geralmente de bebidas,.

SAIR COM DOIS QUENTES E UM FERVENDO: Ir embora com raiva.

SAIR DE BANDINHA: Sair disfarçadamente, sem chamar atenção.

SAMAN GO: Policial de baixa patente.
SAPECA: Menino inquieto,  que mexe nas coisas.

SAPECADO: Trabalho feito de qualquer jeito, com pressa e sem a devida atenção.
SAPECADA - Chamuscada

SE ABRIR: Rir, achar graça.

SE APROCHEGUE: Se chegue, chega mais, fique mais próximo, mais perto.

SEBITE (diz-se “Sibite”): Espevitado, saliente, atrevido, intrometido, irrequieto,exibido.

SECAR: Esvaziar, emagrecer.

SECO: Vazio, magro.

SECURA: Desejo ardente ou desesperado, vício, fixação por fazer alguma coisa.

SÊDA: Tipo de pão bem macio.
SEDÉM: ânus.

SEU ZÉ: Tratamento dado a desconhecidos pelas pessoas mais simples.

SOBRADA: Usado no sentido de quem tentou fazer uma curva e não conseguiu
(passou reto).
SOBRECU: A parte terminal da galinha, fica acima do ânus.

SOBROÇO: Mágoa, ressentimento; medo.

SOCA-TEMPERO:  Espingarda.
SOIM - Sagui

SULAPO: Buraco.

SURRA DE  DE BIMBA DE BOI: Surra violenta que utiliza artefato feito com o pênis do boi.

SURU: Animal de rabo curto ou cotó.
SUVACO: Axila.
 
T

TABACUDA: Mulher que tem  o monte de Vênus volumoso, estufado, visivelmente grande.

TABARÉU: Matuto, homem vergonhoso, acanhado.
TABOCA:  Pequeno gomo  de madeira para a fabricação de foguetes.

TÁ COM A GOTA!: Estar agitado, elétrico.

TÁ COM A GOTA : Exprimem uma quase certeza que algo não poderá acontecer.

TALAGADA; GOLADA: Gole grande de cachaça.
TALUDO – Corajoso.

TAMBOEIRA: Espiga de milho desdentada, típica de setembro.

TAMBURETE: Homem pequeno.

TAPADO: Ignorante, estúpido, que não entende de nada.

TAREFA: Medida agrária = 1/3 de ha, ou 3630 m2 (valor difere em outros estados).

TÁ VARIANDO! : Tá doido! ; Ficou louco!

TEJU: Tipo de lagarto do mato.

TER MENINO: Parir, ter um filho (não importa se foi menino ou menina).

TERNANTONTEM: Antes de anteontem.

TIBORNA:  A sujeira da cana de açúcar nos engenhos.

TIRAR DO SENTIDO: Esquecer, renunciar.


TITELA - Parte da frente da pessoa onde fica os peitos. Diz-se também da galinha.
TOCAR BRONHA: Masturbar-se.

TOCO: Pessoa baixinha.

TOIA: A segunda, ponta de cigarro.

TOITIÇO: Piloro.

TOME JEITO: Tenha juízo! Tenha vergonha!
TOPADA: Tropeço, normalmente arranca um pedaço do dedo do pé.

TORAR: Estourar, romper, arrebentar, quebrar.

TOTÓ: Parte de trás do pescoço (contrário ao "gogó").
TRAMBIQUE: Calote, enganar alguém.

TRABALHO DE CARREGAÇÃO: Obra mal- feita, às pressas, sem acabamento.

TRAQUE BEBÉ: Artefato de festas juninas que estoura ao cair ao chão, estalo, estalinho.
TRAVECO:  Efeminado.

TREPEÇA; TRIBUFU: Pessoa que atrapalha ou aborrece a outra.


TRECO: Coisa difícil de achar, quebrar algo.

TRIPA GAITEIRA: Saída do ânus.
TROCAR GATO POR LEBRE: Enganar, ludibriar.

TRONCHO: Torto, envergado, desalinhado, fora de simetria.

TRONCHURA: Aquilo que está torto, desalinhado, mal-feito, mal-acabado.

TRUNCADA: Caminhão.

TRUVERO: Trouxeram  alguma coisa.
 
U

UMBU: Fruta típica do sertão, muito nutritiva.

UMBUZADA: Creme ou doce feito de umbu.

URUBU CANGUEIRO: Pessoa alta, deselegante, que anda gingando, encurvado.

URUPEMA: Peneira de palha.
 
V

VALEI-ME!: Interjeição de espanto, surpresa, susto.

VARA DE BATER PECADO: Pessoa muito magra.

VAREDO: Caminho dentro do mato, trilha,vereda.

VARIAR: Enlouquecer, dizer sandices.
VEACO: Caloteiro, homem que não paga o que deve.
VENTA: Nariz

VENTA DE PORRONCA: Nariz grande e grosso, narigão.
VEXAME: Passar vergonha.

VIÇANDO: Mulher querendo transar.

VIXE: Interjeição de espanto.

VIRAR ESCAMBOTE: Virar cambalhota; cair.
VIRIA: Virilha
VISSE: Entendeu.

VOCÊ MAIS EU: Nós.

VOÍNHA: Tratamento carinhoso para com a avó.

VOÍNHO: Tratamento carinhoso para com o avô.

VOLTA: Adereço colocado no pescoço, qualquer colar ou corrente.

VÔTE: Interjeição de espanto.
 
X

XANGÔ: Designação genérica para macumba, umbanda ou candomblé (local ou ritos).

XANGOZEIRO: Macumbeiro.
XEBRECA – Carro velho, muito usado.
XELELÉU: Puxa saco.

XERÉM:  Comida típica feira de grãos de milho
XEXO : Calote, usa-se também para  designar uma pedra.
XIBIU, PRIQUITO, PERERECA, PERSEGUIDA, CHANA :  Vagina
XIBUMGO: homem sem valor.

XIMBRA: Bola de gude, bola de vidro, brinquedo de meninos.

XINICA: Bosta.

XUMBREGAR:  Bolinar alguém, tirar casquinha.

XUMBREGO: Esfregar-se com safadeza.
 
Z

ZAMBETA: Aquele que tem as pernas tortas (joelhos encostados).
ZANOIO – Estrábico.

ZÉ BOCÓ: Apalermado, bobão; também significa Cu.

ZÉ DAS QUANTAS: Um "zé-ninguém", ninguém importante.

ZÉ MUIÉ: Pederasta passivo; homem mole.

ZUNIR: Azunir, arremessar, lançar, jogar.
ZÓIO: Olho.

ZONAR: Gozar, debochar, fazer por gozação, fazer bagunça.

ZUADA: Barulho alto ou irritante; muitas pessoas falando ao mesmo tempo.

ZUEIRA; ZUADA: Zumbido.
ZUREIA – Orelha.

ZURETADO: Estonteado, adoidado, amalucado.
ZUVIDO:  Ouvido.