segunda-feira, 31 de outubro de 2011

AS SERRA DE MATA GRANDE - A Serra da Boa Vista




Maceió (AL), 31 de outubro de 2011.



A Serra da Boa Vista tem características próprias. A fazenda onde ela fica pertencia ao Sr. João Lalau e nos idos de 1960 passou para a família “Firmo Soares “do saudoso fazendeiro José Firmo Soares que ali criou a sua família e ainda hoje seus filhos e netos habitam e trabalham na Fazenda Boa Vista.
A Serra ainda conservam as suas matas originais onde os macacos, cobras, tatus e outros animais do bioma caatinga sobrevivem, não obstante, a caça devastadora e impertinente ainda prevalecer.

domingo, 30 de outubro de 2011

TARDE CULTURAL EM MATA GRANDE - Convite

BIBLIOTECA COMUNITÁRIA MARIA ALVES MACHADO



CONVITE


GOSTARÍAMOS DE CONTAR COM A VOSSA ILUSTRE PRESENÇA NA TARDE CULTURAL, QUE ACONTECERÁ NO DIA 20 DE NOVEMBRO DE 2011, ÀS 14 h., NA PRAÇA DA IGREJA MATRIZ NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO EM MATA GRANDE, CUJO TEMA SERÁ A VIDA E A OBRA DO POETA MATAGRANDENSE OLAVO DE CAMPOS.



ATENCIOSAMENTE,




REGINA DE CAMPOS
RAFAELA BARBOSA MALTA MENEZES
GERMANO MENDONÇA ALVES
ICLEA BARBOSA DE MENDONÇA
MANUEL PEREIRA NUNES
MÁRCIA MARIA MACHADO NUNES

DICAS DE CULTURA - Poesia sobre Mata Grande

EU VI UM LUGAR ASSIM (Sinésio Santos)


Eu ví um lugar diferente
Entre mata e serra
O povo plantou sua semente
Nesse pedacinho de terra

Eu ví um povo feliz
Em sua modesta civilização
Distante no imenso país
Bem nos confins do sertão

Nunca ví um lugar assim
De detalhes e de grandezas
Não ví um belo jardim
Mas ví um pedaço da natureza

Ví crianças e velhos na ladeira
Ví moços e moças namorando
Ví pessoas de toda maneira
Uns cantando, outros chorando.

Carros e motos trafegando
Pelos pontos mais altos do lugar
Ví muita gente palestrando
Esse ano o milho vai dar.

Eu ví a chuva cair na serra
Eu ví esperanças nas pessoas
Eu ví um povo amar sua terra
No pedacinho de Alagoas.

Eu ví escadaria por todo canto
Principalmente subindo a Matriz
Eu ví um povo cheio de encanto
Eu ví um povo feliz

Eu ví gente indo e voltando
Em busca da sobrevivência
Outros nos bares cantando
Outros sentados com paciência

Eu ví lugar deslumbrante
Um lugar que marcou em mim
Pois é, meu amigo viajante
MATA GRANDE é assim.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A IGREJINHA DA SERRA DA ONÇA - Germano









Maceió (AL), 28 de outubro de 2011.

Tenho escrito e difundido as Igrejas de Mata Grande , todavia, nunca pensei em fazer nenhuma referência a igrejinha da Serra da Onça. Hoje, entretanto, revendo as fotos na página do Orkut da matagrandense Vanuzia deparei-me com a foto acima. 

Devido a idade, e por ter optado em rezar o terço dos homens no Monte Santos às sextas-feiras Santas nunca mais subi a serra, fiquei no entanto muito entristecido em ver mais uma obra dos nossos antepassados depreciada ao extremo. Não existe mais a madeira, tampouco as telhas que davam abrigo a quem ali chegava cansado após a escalada da serra.

A igrejinha foi construída pelo Comerciante Antônio Rodrigues Albuquerque e tornou-se um símbolo para a nossa terra. Encravada no topo da Serra da Onça, é um verdadeiro cartão postal da cidade, um dos locais com condições de proporcionar opções turísticas as mais variadas possíveis, necessitando somente do apoio dos gestores que assumem os destinos do município.

Dentre as opções podemos citar a enorme pedra da gruta, onde o” rapel” pode ser praticado e na parte de cima a criação de uma rampa para utilização por parte dos amantes da “asa delta” o que traria com certeza inúmeros adeptos. Na serra, poder-se-ia também iniciar uma trilha, a partir da serra do Angico, onde se pudesse chegar até a igrejinha, trazendo mais tranquilidade para quem quisesse subir sem se submeter aos perigos da escalada pelo caminho convencional. Como sabemos, por ocasião da Semana Santa, virou uma tradição escalar a Serra, tanto como divertimento como também por sacrifício, pois tem uma enorme pedra onde para subir se torna necessário a utilização das mãos, tanto na subida como também na descida.

Neste ponto é salutar a colocação de degraus com corrimão com a finalidade de diminuir os riscos de acidentes, principalmente para os mais idosos como também para os que tem receio de cair.
A igrejinha foi construída à base de pedra e cal. Não sei que métodos os pedreiros daquela época utilizavam, sei, no entanto que as paredes são muito resistentes a erosão, tanto dos constantes ventos como também das chuvas e o desgaste, apesar do tempo, é muito pouco. A única coisa que lamentamos foi a destruição da madeira e telhas. Urge que se faça o conserto dando ao lugar condições adequadas para abrigar quem se aventura na escalada.

Quem visita a serra nunca esquece, leia o que escreveu o poeta e escritor potiguar Walter Medeiros que passou parte da sua infância em Mata Grande, na matéria publicada neste blog no dia 07.11.10.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O PONTO CULMINANTE DO ESTADO - Lagoa de Santa Cruz








Mata Grande (AL) , 15 de outubro de 2011.

Hoje acordei às 05:00 horas como de costume, pedi uma montaria com sela e resolvi seguir até a Serra da Lagoa de Santa Cruz com a finalidade de conhecer e pisar no solo do tão comentado ponto culminante do Estado de Alagoas, próximo à cidade de Mata Grande.
A subida íngreme fez a montaria suar e querer desistir, todavia, com paciência e determinação, abrindo e fechando cancelas chegamos lá. Tivemos que deixar a montaria amarrada a um arbusto e seguir a última parte à pé, devido as enormes pedras e rochas existentes no local o que torna o local inacessível aos quadrúpedes.
Tudo estava dentro do programado, de repente a neblina tomou conta o que tornou impossível fotos mais legíveis tanto do local como também das paisagens do lindo horizonte que de lá se vislumbra. As fotos acima nos dão uma idéia da altitude. A imponente Serra da Onça fica abaixo e por cima dela avista-se terras pernambucanas . Do outro lado as Serras da Caiçara em Maravilha, Serra do Poço e outras daquela vizinhança, todavia, a neblina não as deixou mais à vista.
O local é realmente encantador, tem a pedra principal, onde o exército brasileiro, quando fazia o serviço geodésico da região, acumulou pedras sobre pedras, dando ao local possibilidades para que no futuro o local passe a ser freqüentado por turistas. A serra tem a Lagoa que é bem povoada, é dotada fruteiras em abundância, coisas que os nossos ascendentes faziam com esmero e pastagens sempre verdes para bovinos. Com o desassoreamento da lagoa um “pesque e pague” pousada ou mesmo um hotel de categoria com outros atrativos inerente a região, dariam muitos empregos diretos e indiretos o que elevaria o potencial turístico da cidade já bastante freqüentada por romeiros do Santuário de Santa Terezinha do Menino Jesus, obra criada e administrada pelo Pe. Sizo, nosso conterrâneo e grande empreendedor.
Vale ressaltar ainda, as flores nativas que rodeiam o ponto culminante, parece que a natureza caprichosamente as cultiva uma vez que no meio das fruteiras, matas nativas e pastagens, enveredadas entre as rochas esbranquiçadas pelo tempo, elas afloram, dando um ar de maestria toda especial ao local, mesmo sem quaisquer tipos de cultivo e irrigação.
Várias fotos do dia foram disponibilizadas em minha página no Orkut.

sábado, 15 de outubro de 2011

O DIA DE NOSSA SENHORA APARECIDA EM MATA GRANDE




Sítio Almeida, Mata Grande -Al., 12 de outubro de 2011.

No dia 12.10.2011 eu e Icléa saímos de Maceió e paramos em Santana do Ipanema na residência do casal Paula e Germano Enrico, onde após acordarmos a neta Letícia, tomamos um lauto café, à base de bode seco assado com cuscuz, uma delícia. Após assistirmos as peraltices de Luiz Enrico, seguimos para Mata Grande onde almoçamos. Em seguida nos dirigimos para a Fazenda Boa Sombra de propriedade do casal Francisco Barbosa e Eva Canuto,(veja foto do casal anfitrião assistindo a missa) eles tios da minha esposa, local onde se comemora com muita fé o dia dedicado a Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil.

Por volta das 17 horas seguimos para o bairro do Mandacaru, local onde fica localizada a gruta de Nossa Senhora Virgem dos Pobres,de lá saímos em procissão com o andor muito bem ornamentado pelo primo Riva Bezerra, em direção a fazenda, em cujo pátio foi celebrada uma missa pelo Padre Gilberto, pároco da cidade. Prosseguindo o casal serviu lanches e refrigerantes para todos os presentes.

Esta já é a décima primeira vez que o casal manda celebrar a missa em agradecimentos a Nossa Senhora Aparecida por uma graça alcançada o que já se tornou uma tradição uma vez que pessoas de várias partes do município, bem como de Arcoverde e Maceió se deslocam para lá a fim de participarem do evento.
Ao final de tudo o casal agradeceu a presença de todos e deixou o convite para que no próximo ano todos se façam presentes.

Foi um dia abençoado por Deus e Nossa Senhora Aparecida, uma vez que participamos ativamente da missa, nos congratulamos com os nossos amigos e conterrâneos e parentes. Agradecemos a Deus por tão belo dia.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

CONTERRÂNEAS HISTÓRICAS - Dona Luizinha


Barra (AL), 10 de outubro de 2011







Luiza Villar de Mendonça, este é o nome de registro da minha mãe que nasceu no dia 10.10.10 e faleceu no dia 21.04.2000. Mamãe nasceu no Sítio Buenos Aires, exatamente a 101 anos, onde conviveu a sua mocidade e devido a queima do Vapor de Algodão do seu tio José Florentino Villar, vulgarmente conhecido como Zeca Beiêr (veja matéria no dia19/05/2011 com o título AS IGREJAS DE MATA GRANDE Igreja do Sítio Buenos Ayres) teve que ir morar na cidade.

Ainda muito jovem, moça muito bonita com feições brejeiras, logo despertou o interesse e casou com o meu pai Balbino Alves Bezerras e juntos tiveram treze filhos dos quais somente sete permanecem vivos; pela ordem de nascimento: Faustino, Guilherme, Hildebrando, Germano, Helena, Valderez e Valdeci.

Após 22 anos de plena felicidade houve a separação de fato do casal e mamãe passou a ser a nossa única orientadora. À custa de muitos sacrifícios e ajuda dos seus irmãos, e também do meu pai, conseguiu educar a todos.

Não possuía si quer o primário, todavia, tinha uma experiência de vida, invejável a qualquer cidadão. Dava-nos aulas, ensinamentos de bom viver, educação de bom comportamento, tanto em casa como na escola e também para a boa convivência com a sociedade matagrandense . Estes ensinamentos ainda hoje servem para a nossa cidadania, os quais procuramos transmitir aos nossos descendentes.

À guisa de informação, vou relatar um caso:

Guilherme desde 1954 foi estudar em Satuba, depois em Barbacena-MG., e de lá foi para São Paulo, somente reaparecendo em 1967 quando casei.
Rapaz fidalgo, educado, já com os costumes paulistanos, conversando com Mamãe acendeu um cigarro. Prontamente, ela deixou de conversar.
Percebendo, ele perguntou:
- É por causa do cigarro? Ela então respondeu:
“Se Deus tivesse criado o homem para fumar, tinha feito ele com uma chaminé na cabeça”
O meu irmão jogou o cigarro fora e nunca mais acendeu um cigarro na vista dela.

Esta e outras histórias nos serviam de lição e aprendizado de vida e assim todos começaram a vida profissional, trabalhando com esmero e dedicação o que a deixava bastante orgulhosa em ter conseguido um dos seus principais objetivos, dar também educação escolar.

Não costumava tomar remédios e tampouco refrigerantes, tinha uma saúde invejável. Todas as manhãs tomava um banho com água fria, não se importava se fosse na época invernosa, quando os termômetros em Mata Grande costumam beirar os doze graus.
Ao completar 80 anos confessou: - Meu filho, a ladeira dos oitenta é muito pesada e justamente antes de completar os noventa faleceu, deixando uma enorme lacuna.

Mamãe costumava dizer que nunca encontrou um vizinho ruim e para comprovar leia o que escreveu o poeta Walter Medeiros, que deixou Mata Grande por volta de 1962, retornando para Natal-Rn., local onde se formou e ainda hoje reside, quando soube da sua partida para junto de Deus.




DONA LUIZINHA (Walter Medeiros)

Se eu voltar a Mata Grande,
Não verei Dona Luizinha;
Disseram que ela morreu.
Dona Luizinha, a vizinha.
Mais amiga e amável
Que esta vida nos deu.

Eu ainda a vi, velhinha,
Lembrando os belos tempos
Em que eu era vizinho seu.
Não por mim, por minha mãe,
A sua grande amiga,
Que também está com Deus.

Ela lembrava dos dias
Que a cidade começou
E que à noite era um breu.
Em meio às pedras da serra
Onde a cidade se encerra
Onde achou água e bebeu.

Depois, um dia, fazia,
Aquele pão com manteiga
Que a gente nunca esqueceu.
Se eu voltar a Mata Grande,
Não verei Dona Luizinha,
Nem pra lhe dizer adeus.

sábado, 8 de outubro de 2011

NOTÍCIAS DE MATA GRANDE - Sinalização de Trânsito







Barra-Al., 08 de outubro de 2011.

Hoje ao acordar após pedir a proteção do Senhor, apagar as luzes externas, verificar o sistema de abastecimento de água, fui ler as notícias dos jornais alagoanos. Navegando depois pelo facebook, deparei com um convite de amizade por parte da Prefeitura Municipal de Mata Grande o qual, como matagrandense não poderia deixar de aceitar e logo fiquei muito envaidecido em ver notícias do município, principalmente a da colocação de sinalização de trânsito. As fotos acima foram copiadas da aludida matéria.

Temos um trânsito caótico com alguns motoristas e motociclistas inabilitados, muitas vezes, com visíveis sinais de embriaguês, quando não, menores de idade , os quais, trafegam na contra mão, não respeitam quebra mola, estacionam em lugares indevidos, principalmente em frente a Prefeitura, local onde o trânsito fica ruim também para os pedestres.

Há muitos anos chegou em Mata Grande um delegado chamado Tenente Cantuário que estabeleceu algumas regras de trânsito, colocando placas e exigindo que os carros trafegassem dentro dos padrões normais com mão e contra mão, todavia, posteriormente, os ensinamentos, foram relegados ao esquecimento, coisa normal em nossa cidade, principalmente, no que tange aos detentores do Poder Público Municipal.

Atualmente o número de veículos, motocicletas e outros transportes, aumentou consideravelmente tornando-se necessário providências como esta, que visem minimizar os efeitos lesivos que o trânsito mal organizado causa aos cidadãos, por isto, registramos a louvável iniciativa da Prefeitura em colocar uma sinalização de trânsito adequada , criar a guarda municipal para a orientação e fiscalização das regras legais, favorecendo assim, o bem estar dos munícipes e visitantes.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

DICAS DE RELIGIÃO - Vale relembrar

Os Sete Pecados Capitais:
(Eles só foram enumerados no século VI, pelo papa São Gregório Magno (540-604), tomando como referência as cartas de São Paulo)
. Gula
. Avareza
. Soberba
. Luxúria
. Preguiça
. Ira
. Inveja

As Sete Virtudes:
(para combater os pecados capitais)
. Temperança.....(gula)
. Generosidade..(avareza)
. Humildade........(soberba)
. Castidade.........(luxúria)
. Disciplina.........(preguiça)
. Paciência..........(ira)
. Caridade...........(inveja)



Os Dez Mandamentos:
1º - Amar a Deus sobre todas as coisas
2º - Não tomar o Seu Santo Nome em vão
3º - Guardar os sábados
4º - Honrar pai e mãe
5º - Não matar
6º - Não pecar contra a castidade
7º - Não furtar
8º - Não levantar falso testemunho
9º - Não desejar a mulher do próximo
10º - Não cobiçar as coisas alheias

Os Doze Meses do Ano:
- Janeiro: homenagem ao Deus Janus, protetor dos lares
- Fevereiro: mês do festival de Februália (purificação dos pecados), em Roma;
- Março: em homenagem a Marte, deus guerreiro;
- Abril: derivado do latim Aperire (o que abre). Possível referência à primavera no Hemisfério Norte;
- Maio: acredita-se que se origine de maia, deusa do crescimento das plantas;
- Junho: mês que homenageia Juno, protetor das mulheres;
- Julho: no primeiro calendário romano, de 10 meses, era chamado de quintilis (5º mês). Foi rebatizado por Júlio César;
- Agosto: inicialmente nomeado de sextilis (6º mês), mudou em homenagem a César Augusto;
- Setembro: era o sétimo mês. Vem do latim septem;
- Outubro: na contagem dos romanos, era o oitavo mês;
- Novembro: vem do latim novem (nove);
- Dezembro: era o décimo mês

Os Doze Apóstolos:
1 - Simão Pedro
2 - Tiago ( o maior )
3 - João
4 - Filipe
5 - Bartolomeu
6 - Mateus
7 - Tiago ( o menor )
8 - Simão
9 - Judas Tadeu
10 - Judas Iscariotes
11 - André
12 - Tomé.
***Após a traição de Judas Iscariotes, os outros onze apóstolos elegeram Matias para ocupar o seu lugar.

Os Doze Profetas do Antigo Testamento:
1 - Isaías
2 - Jeremias
3 - Jonas
4 - Naum
5 - Baruque
6 - Ezequiel
7 - Daniel
8 - Oséias
9 - Joel
10 - Abdias
11 - Habacuque
12 - Amos

Os Quatro Evangelistas e a Esfinge:
. Lucas (representado pelo touro)
. Marcos (representado pelo leão)
. João (representado pela águia)
. Mateus (representado pelo anjo)

Os Quatro Elementos e os Signos:
. Terra (Touro - Virgem - Capricórnio)
. Água (Câncer - Escorpião - Peixes)
. Fogo (Carneiro - Leão - Sagitário)
. Ar (Gêmeos - Balança - Aquário)

DESABAFO

DESABAFO

Na fila do supermercado, o caixa diz uma senhora idosa:


- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as
compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis ao meio
ambiente.

A senhora pediu desculpas e disse:

- Não havia essa onda verde no meu tempo.

O empregado respondeu:

- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua
geração não se preocupou o suficiente com nosso meio ambiente.


- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não
se preocupou adequadamente com o meio ambiente. Naquela
época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja
eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica,
onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles,
os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas
outras vezes.

Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso
tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes
nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao
invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada
vez que precisamos ir a dois quarteirões.

Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio
ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não
havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita
por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220
volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam
nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham
sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.


Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente,
naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou
rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma
tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um
estádio; que depois será descartado como?


Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia
máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando
embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos
jornal amassado para protegê-lo, não plástico bolha ou
pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a
degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas
para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que
exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não
precisava ir a uma academia e usar esteiras que também
funcionam a eletricidade.

Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação
com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando
estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas
pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta
umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as
navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos
'descartáveis' e poluentes só porque a lámina ficou sem
corte.

Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as
pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas
bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe
como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada
em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para
alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de
um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância
no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.


Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio
ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um
pouco como na minha época?

A.Desconhecido.

OUTRA POESIA DO POETA FILOCA NARRANDO SUA HISTÓRIA

Jose Freitas de Lima (Filoca)

(1)
Vou contar para vocês
Como foi minha infância
Lembrança do acontecido
O que passei quando criança
(2)
Na idade de ir pra escola
Papai nos deixou sozinho
Sem as mínimas condições
Fomos morar num ranchinho
(3)
Até os moveis que tinha
Painho vendeu na hora
Sem ter outra alternativa
Tivemos que pedir esmola
(4)
Eu tinha apenas 10 anos
Quando vi esta tristeza
Eu sem poder trabalhar
Faltava comida na mesa
(5)
Faltando tudo em casa
A comida, leite e café
Éramos todos pequenos
Mais todos com muita fé
(6)
O povo de Mata grande
É generoso demais
É quem dava a comida
Eu não pagarei jamais
(7)
As roupas e os calçados
Eram doação dos amigos
Agradeço sempre a Deus
A todos eu sempre bem digo
(8)
Tinha um dos meus amigos
Com ele eu aprendi ler
Quando ele lia em voz alta
Que era pra eu aprender
(9)
Aquele montão de letras
Para mim era um desenho
Quando eu as via na seqüência
Era bom meu desempenho.
(10)
Foi Deus que enviou um anjo
Por nome de João Praxedes
Que me chamou para trabalhar
Em quem a bondade excede.
(11)
Foi meu grande professor
Que eu considerava um pai
Era um grande guerreiro
Quantas saudades me trás.
(12)
Falo agora dos amigos
Que me ajudaram tanto
Que Deus abençoe a todos
E os cubra com seu manto.
(13)
Vou procurar não esquecer
Alguns amigos queridos
Mesmo não sendo citados
Ninguém será esquecido.
(14)
Só não vou falar os nomes
Pra não cometer injustiça
Meu abraço vai pra todos
Com amor e sem preguiça.
(15)
Jamais eu posso esquecer
Também não posso negar
As chances que ele me deu
Meu mestre Manoel Cumbá.
(16)
Fui servente de pedreiro
Trabalhei com muito amor
Seu e Luizinho e seu Boleiro
Foram os meus salvadores.
(17)
Eu vou parar minha historia
Agradecendo ao meu povo
Pela ajuda que me deram
Hoje eu sou um homem novo.
(18)
Que o bom Deus pague a todos
Já que eu nunca poderei pagar
Saúde pra os que estão vivos.
Aos que se foram um bom lugar.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

DICAS DE CULTURA - A Feijoada no Brasil

Maceió (AL), 06 de outubro de 2011.


HISTÓRIA DA FEIJOADA NO BRASIL.

“ A feijoada, um dos pratos mais famosos da culinária brasileira, se originou por meio dos costumes dos escravos africanos. O prato consiste na mistura de feijão preto, carne de porco, farofa, entre outros ingredientes.

Na época da escravidão, os senhores de escravos não comiam as partes menos nobres do porco, como orelhas, rabos ou pés e davam tais partes aos seus escravos.

Como a alimentação dos mesmos era baseada apenas em cereais, como milho e feijão resolveram pegar as partes dos porcos que eram rejeitadas e juntá-las com o feijão, cozinhando tudo em um mesmo recipiente, além de adicionar água, sal e pimentas diversas à mistura.
Estava feita a primeira feijoada.

Texto: Andréa Luz,Rev.Harmony, pag.09

DICAS DE SAÚDE - Simplesmente leia

Maceió (AL), 06 de outubro de 2011.

Um médico ocidental em visita ao Oriente ficou surpreso de ver a quantidade de velhos saudáveis, e, curioso sobre os aspectos da milenar medicina oriental, indagou de um experiente médico local qual o segredo para se viver mais e melhor.

Ouviu do mesmo a sábia resposta:

"- É muito simples.

É só:

Comer a metade.
Andar o dobro.

DICAS PARA REFLEXÃO - Aos Amigos Idosos

Maceió (AL), 06 de outubro de 2011.

Eu nunca trocaria meus amigos surpreendentes, minha vida maravilhosa, minha amada família por menos cabelo branco ou uma barriga mais lisa.
Enquanto fui envelhecendo, tornei-me mais amável para mim, e menos crítico de mim mesmo.
Eu me tornei meu próprio amigo .. Eu não me censuro por comer biscoito extra, ou por não fazer a minha cama, ou para a compra de algo bobo que eu não precisava, como uma escultura de cimento, mas que parece tão “avant garde” no meu pátio.


Eu tenho direito de ser desarrumado, de ser extravagante. Vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes de compreenderem a grande liberdade que vem com o envelhecimento.

Quem vai me censurar se resolvo ficar lendo ou jogar no computador até as quatro horas e dormir até meio-dia? Eu Dançarei ao som daqueles sucessos maravilhosos dos anos 60 & 70, e se eu, ao mesmo tempo, desejo de chorar por um amor perdido ... Eu vou.

Vou andar na praia em um short excessivamente esticado sobre um corpo decadente, e mergulhar nas ondas com abandono, se eu quiser, apesar dos olhares penalizados dos outros no jet set.
Eles, também, vão envelhecer. Eu sei que eu sou às vezes esquecido. Mas há mais, alguns coisas na vida que devem ser esquecidas. Eu me recordo das coisas importantes.
Claro, ao longo dos anos meu coração foi quebrado. Como não pode quebrar seu coração quando você perde um ente querido, ou quando uma criança sofre, ou mesmo quando algum amado animal de estimação é atropelado por um carro? Mas corações partidos são os que nos dão força, compreensão e compaixão. Um coração que nunca sofreu é imaculado e estéril e nunca conhecerá a alegria de ser imperfeito.

Eu sou tão abençoado por ter vivido o suficiente para ter meus cabelos grisalhos, e ter os risos da juventude gravados para sempre em sulcos profundos em meu rosto. Muitos nunca riram, muitos morreram antes de seus cabelos virarem prata.
Conforme você envelhece, é mais fácil ser positivo. Você se preocupa menos com o que os outros pensam. Eu não me questiono mais. Eu ganhei o direito de estar errado.

Assim, para responder sua pergunta, eu gosto de ser velho. Ele me libertou. Eu gosto da pessoa que me tornei. Eu não vou viver para sempre, mas enquanto eu ainda estou aqui, eu não vou perder tempo lamentando o que poderia ter sido, ou me preocupar com o que será. E eu vou comer sobremesa todos os dias (se me apetecer).

Que nossa amizade nunca se separe porque é direto do coração!
Fará bem para sua cabeça.


Enviado por e-mail pelo amigo Luiz Bezerra.

domingo, 2 de outubro de 2011

UM POUCO DE MATA GRANDE José Freitas de Lima-FILOCA

Barra de Santo Antonio-Al., 02 de outubro de 2011.


Quem conhece Mata Grande
Não esquece nunca mais
Vai lembrar do céu azul
Do verde dos coqueirais


Seu povo é hospitaleiro
Da criança ao idoso
Vá lá um dia e confirme
Que eu não sou mentiroso


Os nascidos em Mata Grande
São humildes e vivem bem
Mesmo sem ter grande estudo
Não faz vergonha a ninguém


Mata grande tem um clima
Que é mesmo medicinal
Cura asma e bronquite
Com a ajuda divinal


Sou filho de Mata Grande

sábado, 1 de outubro de 2011

DICAS DE AUTO AJUDA - Vida - Eterno Aprendizado

Maceió (AL, 01 de outubro de 2011.


"Vida - Eterno Aprendizado
Aprendemos que, por pior que seja um problema ou situação, sempre existe uma saída.

Aprendemos que é bobagem fugir das dificuldades. Mais cedo ou mais tarde, será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.

Aprendemos que perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.

Aprendemos que é necessário um dia de chuva para darmos valor ao Sol, mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima.

Aprendemos que heróis não são aqueles que realizam obras notáveis, mas os que fizeram o que foi necessário e assumiram as conseqüências dos seus atos.

Aprendemos que, não importa em quantos pedaços nosso coração está partido, o mundo não pára para que nós o consertemos.

Aprendemos que, ao invés de ficar esperando alguém nos trazer flores, é melhor plantar um jardim.

Aprendemos que amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de nos fazer felizes. Cabe a nós a tarefa de apostar nos nossos talentos e realizar os nossos sonhos.

Aprendemos que o que faz diferença não é o que temos na vida, mas QUEM nós temos. E que boa família são os amigos que escolhemos.

Aprendemos que as pessoas mais queridas podem às vezes nos ferir. E talvez não nos amem tanto quanto nós gostaríamos, o que não significa que não amem muito, talvez seja o máximo que conseguem. Isso é o mais importante.

Aprendemos que toda mudança inicia um ciclo de construção, se você não esquecer de deixar a porta aberta.

Aprendemos que o tempo é precioso e não volta atrás. Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.

O nosso futuro ainda está por vir.

Então aprendemos que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos."

(autor desconhecido)

DICAS PARA REFLEXÃO - Amigos

Maceió (AL), 01 de outubro de 2011.




AMIGOS

Vinicius de Moraes

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.

A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor,
eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos,
enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.

E eu poderia suportar, embora não sem dor,
que tivessem desaparecidos todos os meus amores,
mas enlouqueceria se desaparecessem todos os meus amigos!

Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos
e o quanto minha vida depende de suas existências ...

A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.

Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.

Mas, porque não os procuro com assiduidade,
não posso lhes dizer o quanto gosto deles.
Eles não iriam acreditar.

Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem
que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro,
embora não declare e não os procure.

E às vezes, quando os procuro,
noto que eles não tem noção de como me são necessários,
de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital,
porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente construí,
e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!

Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.
E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese,
dirigida ao meu bem estar.
Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos,
cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim,
compartilhando daquele prazer ...

Se alguma coisa me consome e me envelhece