quinta-feira, 13 de maio de 2010

RELATOS:




Água Azul, Mata Grande - Al., 08 de maio de 2010.

Hoje pela manhã iniciei viagem saindo de Maceió para passar o final de semana em Mata Grande, deixando de usar as delícias do litoral alagoano para “recarregar as baterias” nesta adorável região serrana, cuja temperatura  quando anoitece baixa para 17/19 graus.

Enfrentei chuvas durante quase todo o trajeto e como é óbvio ao chegar a Mata Grande a chuva fina anunciava o prenúncio do inverno que se inicia em maio e vai até dias de agosto.

No Estado de Alagoas vem chovendo normalmente o que deixa tudo com aquele verde que enche os olhos, inclusive na região de caatinga o que deixa o sertanejo convicto de que nos próximos meses os seus rebanhos não passarão sede e tampouco fome. O sertão responde em pouquíssimos dias as “benesses” da natureza, quiçá, chovesse normalmente ou alternadamente todos os meses. Não existiria, no nordeste, uma região melhor para se viver. O que nos falta, realmente, é água em abundância. Certa feita li em uma placa endereçada ao governo: “DÊ-NOS A ÁGUA QUE O SERTANEJO FAZ O RESTO”

Ao chegar a Mata Grande fui participar da tradicional feira do sábado rever os amigos e adquirir três rapaduras por R$ 2,00 e dois litros de mel de engenho da Serra do Sabonete a R$ 2,00 (dois reais )cada. Outra coisa, bastante interessante, um quilo de tomate vendido por R$ 2,00 (dois reais) em Maceió um quilo de tomate custa R$ 4,99 (quatro reais e noventa e nove centavos) . Mais uma vez fiquei pensando, nossa terra é o lugar onde se tem um dos melhores custos de vida. Com pouco dinheiro se faz uma feira regular.

Ao acordar no domingo, dia das mães, fui convidado para almoçar na casa de Juliana Reis (integrante do Conselho Tutelar) filha do meu compadre e amigo TINO REIS. Antes do meio dia, eu e minha irmã Valderez fomos ao cemitério, fazer uma visita a nossa saudosa mãe. Depois fizemos um longo passeio pela cidade e após deixa-la em casa fui à fazenda do meu Compadre e de lá seguimos para a casa da sua filha. Um lauto almoço nos esperava, o churrasco de carne de bode, galinha assada, lasanha, feijão tropeiro, arroz, macarrão, muita verdura e outras guloseimas, estavam uma delícia, tudo isto com uma cerveja super gelada,o que me deixou com água na boca. À tarde fomos até o Canapi, uma vez que neste dia, tivemos notícia do falecimento de Pompílio Neto, conhecido como PILA, filho de João Alvino Malta Brandão, no entanto, o sepultamento se deu em Maceió. Aproveitamos o ensejo para apresentar as nossas codolências a família enlutada.

Um caso curioso, no entanto, merece registro. Ao voltarmos a Mata Grande, resolvemos subir pelo Sítio Encruzilhada e então pudemos ver o estrago que as chuvas causaram a Al-140. Nos últimos trinta anos tenho visto aquele estrada com bastante deterioração, porém, transitável.

Domingo ela estava em péssimas condições. Jamais a tinha visto daquela forma, completamente danificada. Faço um apelo ao Governador do Estado, para que determine a sua recuperação em caráter de urgência e ainda, que se faça um estudo para que seja totalmente asfaltada. Não dá para entender como todas as estradas estaduais, inclusive vicinais, são recapeadas com asfalto e somente aquela que liga a BR a Mata Grande, Santa Cruz do Deserto e Água Branca , nunca foi asfaltada, nenhum Governador se preocupou, ninguém até agora pediu ou exigiu, que seja do nosso conhecimento.

Na segunda feira retornamos a Maceió para a continuação das lides diárias.

2 comentários:

  1. Tercio Vilar18/5/10 10:26 AM

    É Germano, lendo esse seu relato, cada vez fico mais convencido de que depois de aposentado vou voltar para Mata Grande.
    Um abraço Tércio

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  2. usou nossa malha viaria
    usou nossa rede fluvial
    usou nosso solo
    usou nossa sombra
    usou nosso lago
    usou nosso ceu
    MAIS UMA PESSOA QUE CONQUISTOU UM LASTRO
    QUE VAI EMBORA..... DE J.A.R.N FROM CCP

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